Postado às 04h36 | 03 Jun 2020
Lauro Jardim
O Twitter mandou a PGR investigar em outra freguesia. A rede social negou um pedido feito por procuradores que queriam ter acesso a informações básicas do responsável pela conta "pavão misterioso".
Na semana passada, os perfis @pavaomisterio38 e @misterios_pavao publicaram que Alexandre de Moraes havia solicitado o emprego de "snipers" durante as manifestações realizadas em frente ao STF. A publicação foi apagada em seguida.
O Ministério Público instaurou um procedimento e solicitou ao Twitter dados como a identidade e o endereço de email do internauta.
A empresa respondeu que não tinha obrigação legal de atender ao pedido da turma de Augusto Aras e — o que mais irritou os procuradores — alegou que não possui tais dados.
O "pavão misterioso" também figurou em outra crise nacional recente. Durante a "vaza jato", o perfil publicou conversas supostamente trocadas entre o jornalista Glenn Greenwald, deputados do Psol e um editor do "The Intercept".