Postado às 05h27 | 06 Nov 2021
Finalmente, Sérgio Moro decidiu filiar-se ao “Podemos” no próximo dia 10.
A filiação já tem convite oficial, em arte que diz: “Juntos podemos construir um Brasil justo para todos”.
O ex-juiz não assume candidatura à presidência, nem ao senado. Traz apenas nas mãos a bandeira da “anticorrupção”, colocando-se como o novo Messias, que salvaria o país do abismo ético.
Outros - Isso mesmo já fez Jânio Quadros, na década de 60, quando conduzia uma “vassourinha” e prometia varrer os desmandos da política brasileira.
Depois, Collor, a semelhança de Bolsonaro, usou partido pequeno – Partido da Reconstrução Nacional (PRN -), com os mesmos objetivos.
Collor fez na campanha discursos de orientação religiosa, se autoproclamava um “caçador de marajás” e alertava sobre os perigos de possível governo de esquerda.
Ministro - Sérgio Moro, após prolatar sentenças em massa de condenação de corruptos, dobrou-se ao “Cântico de sereia” para se tornar Ministro da justiça, no governo Bolsonaro.
Logo rompeu com o presidente e teve sentenças anuladas por “suspeição”, no STF.
Resistências - Agora o ex-ministro sonha com a “terceira via” presidencial.
Será difícil a sua caminhada, pelos atritos políticos que acumulou.
Ele é detestado por petistas, bolsonaristas e tido como inconfiável em segmentos isentos da população.
Participou de “conluio” ilegal com procuradores, não foi bom ministro da justiça e na atividade de consultor privado teve suspeitas contra si.
Exigências - Colocar-se como "terceira opção" para 2022 exige moderação, equilíbrio, sensatez, bom senso e sobretudo espírito público, justamente o que falta na política brasileira.
O cenário polítíco atual é de extrema radicalização entre petistas e bolsonaristas, os quais lutam para manter esse quadro, a qualquer custo, o que convém a eles.
Início - Após os primeiros passos da possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco à presidência, o único postulante que não tem arestas e poderá dialogar com "todos", o alvoroço já começou entre desatinados, fanáticos, alucionados, que lançam flechas de fogo incendiárias, levantando suspeitas sobre a "terceira via", sem nenhuma prova.
Consideram honestos, apenas os seus ídolos.
Já encaminham vídeos para os seus "autômatos" ("fake news"), a fim de serem postados nas redes sociais, com desenhos animados e ilustrações injuriosas.
Hostilidade – Para enfrentar as hordas entorpecidas, o candidato de "terceira via" terá que resistir e não polarizar com esses grupos contrários ao interesse nacional.
Sérgio Moro não tem essas caracteristicas pelo seu passado turbulento. Antes de anunciar o seu propósito de ser candidato foi recebido no aeroporto de Brasília, com faixas e gritos hostis.
Partido - Além do mais, o partido escolhido por Moro – Podemos – não tem boa fama. O secretário-geral recebeu dinheiro vivo no mensalão do DEM.
O “União Brasil” a distância “flerta” com Moro, mas as divisões internas impedem o seu acesso a sigla.
Finados - Pelo visto, Sérgio Moro não é mais o mesmo.
A prova disso é que o anuncio de sua filiação ao “Podemos” foi no Dia de Finados, que pode significar, uma candidatura nati morta à presidência.
Apoio – Levantamento do “Estadão” mostra que dos 88 parlamentares do “União Brasil”, 56 defendem o apoio à Bolsonaro.
Os demais recusaram tomar posição agora. Cada dia mais distante da sigla a legitimidade para a defesa da terceira via.
Seguidores - O presidente Bolsonaro é seguido por 41,9 milhões de perfis em suas redes.
Lula, Moro, Ciro, Doria e Leite têm, juntos, 26,1 milhões de seguidores.
Ceará na frente – A Shell manifesta interesse em produzir e exportar Hidrogênio Verde no Ceará, que será matéria prima do futuro da humanidade, com uso no transporte pesado, refino de petróleo, produção de fertilizantes e substituto do gás natural em sistemas de calefação.
Eólica – Na produção do hidrogênio verde são usadas energias renováveis como eólica e solar.
No passado, foi construído o gasoduto de Guamaré a fim de mandar gás natural do RN l para o Ceará.
Agora repete-se. O RN ofertará energia renovável gerada em nosso estado e ajudará o desenvolvimento do Ceará.
Gigantes - Três gigantes multinacionais - a japonesa Mitsui, a francesa Total e a alemã Siemens - já confirmaram, que farão investimentos no Ceará.
RN perdedor– Aplausos para o espírito inovador do cearense.
Triste realidade para o RN, o “estado que sempre perde”, salvo com implantação de propostas típicas de “feijão com arroz”.
Fazer o que, se o eleitor potiguar não exige competência comprovada, experiência política e espírito público na hora de votar?