Postado às 07h07 | 24 Mar 2025
Ney Lopes
Nesta terça, 25, o meu filho Ney Lopes de Souza Júnior completaria 51 anos de vida.
Morreu há quatro anos.
Dor irrecuperável.
A cada dia recordo os nossos diálogos, quase sempre sobre política.
Não pude evitar (ou diminuir) o entusiasmo de Ney Jr pela política, embora desejasse vê-lo em outra atividade, no início da sua vida.
Mas, o exemplo que lhe dei foi outro.
Uma vitória
A vida pública é duríssima.
Cheia de imprevistos.
E decepções.
Lembro o dia em que Ney Jr, com sorriso de alegria, me comunicou que fora escolhido presidente da PFL Jovem, a nível nacional.
Sem dúvida, vitória para um recém-chegado do RN em Brasília.
Àquela época, ao lado dele estavam João Roma (BH), depois ministro de estado; Efraim Morais Filho, hoje senador na PB, Eduardo Paes. prefeito do RJ e outros.
Todos militantes do PFL jovem.
Infelizmente, a escolha de Ney Jr para essa função desencadeou contra ele feroz onda de inveja.
A primeira lição, que aprendeu no episódio, foi que no Brasil “partido político” tem dono, proprietário privado.
Para isso, a “benção das cúpulas” é fundamental, sem o que se torna ônus.
Ney Jr foi eleito por aclamação.
Os dirigentes partidários tinham outro candidato no RN. Ainda hoje é assim.
Limites
No desempenho da atividade parlamentar, as “cúpulas” limitam a ação dos próprios legisladores.
Ney Jr era inconformado com isto.
Ele apresentou projeto para horário especial e cautelas no desembarque de valores nos shoppings, hora propicia para assaltos.
Também outro projeto definindo segurança no acesso e saídas dos estabelecimentos de ensino.
Os “lobbies” das empresas movimentaram-se e consideraram que isso aumentaria o pagamento de horas extras.
Resultado: nada feito, até hoje.
Sonho
Enquanto isto, a lembrança de Ney, nos seus 51 anos de vida, aumenta o desejo de vê-lo de novo, atuando, com vibração, espírito público, acreditando que, como político, poderia mudar parte da realidade e abrir novos horizontes para os necessitados.
+ Finlândia é o país 'mais feliz' do mundo pelo oitavo ano consecutivo: ONU
+ Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin participarão do julgamento da denúncia sobre a suposta trama golpista. O caso será analisado pela 1ª turma do STF, na próxima terça-feira, 25.
+ O ex-presidente Bolsonaro é o principal acusado. O ministro Flávio Dino, enquanto ministro da Justiça, entrou com queixa-crime contra Bolsonaro, e Cristiano Zanin, antes de integrar o STF, atuou em ações eleitorais contra a chapa Bolsonaro-Braga Netto em 2022.Absolutamente estranha a presença dos julgadores neste processo. Certamente caberá recursos.
1857 — O primeiro elevador de Elisha Graves Otis é instalado em Nova York (EUA).
1869 — Luís Alves de Lima e Silva recebe o título de Duque de Caxias, tornando-se o último duque do Império do Brasil.
1919 — Em Milão (Itália), Benito Mussolini funda seu movimento político fascista.
1933 — O parlamento alemão concede plenos poderes ao governo de Hitler.
1956 — O Paquistão torna-se a primeira república islâmica do mundo.
1962 — Em resposta ao alinhamento de Cuba com a União Soviética em plena guerra fria, o presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy amplia as medidas tomadas por Eisenhower mediante a emissão de uma ordem executiva, ampliando as restrições comerciais contra Cuba.
1965 — A NASA lança a Gemini III, o primeiro voo espacial estadunidense tripulado por duas pessoas (Gus Grissom e John Young).
1994 — O voo Aeroflot 593 cai na Sibéria, quando o filho de 15 anos de idade do piloto acidentalmente desliga o piloto automático, matando todas as 75 pessoas a bordo.
1996 — Taiwan realiza suas primeiras eleições diretas e escolhe Lee Teng-hui como presidente.
2001 — A estação espacial russa Mir é desativada, e se fragmenta na atmosfera antes de cair no Sul do Oceano Pacífico, perto das ilhas Fiji.
2003 — Batalha de Nasiriyah, o primeiro grande conflito durante a invasão do Iraque.
2017 – O papa Francisco autoriza a Canonização dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu do Brasil e também de Jacinta e Francisco Marto, pastorinhos das aparições da Virgem de Fátima no ano de 1917.