Postado às 05h48 | 25 Set 2021
No RN os candidatos a governador e senador “abriram os olhos” a partir da última quarta, quando o Congresso rejeitou a volta das coligações proporcionais, que havia sido aprovada na Câmara.
Para os cargos majoritários, que são presidente da república, senador e governador, continua sendo possível a formação de coligações.
“Nominatas” – A luta de 2022 não dependerá mais da astúcia na formação de “nominatas” entre os partidos coligados proporcionalmente, colocando-as a serviço dos candidatos majoritários. A regra será “salve-se quem puder”.
RN – O “partido da Assembleia” e os apoios a peso de ouro nos municípios perdem densidade eleitoral. Na disputa do governo estadual, a governadora Fátima Bezerra terá mais facilidade, diante da notória fragilidade dos seus aliados “tucanos”, que poderiam “pular fora do barco”.
Ela poderá negociar apoios um a um e não mais em bloco coligado.
Contaminação - Um candidato a deputado não se contaminará com candidatura majoritária, que ponha em risco a sua vitória.
Os candidatos a governador e senador terão que montar os seus palanques.
Rogério – O alerta fez com que o ministro do Desenvolvimento já esteja hoje e amanhã em Mossoró e Caraúbas, lançando o seu nome para o senado, que é sua obsessão, em conversa direta com prefeitos, eliminando intermediários.
O fato foi noticiado ontem, em manchete do Estadão.
Surpresas – Não permitir coligações proporcionais, facilita o surgimento das chamadas “zebras eleitorais”, que são aqueles nomes ainda não lançados e de partidos menores.
As coligações distorciam a vontade do eleitor, ao eleger candidatos com orientações políticas diferentes, além de aumentar a fragmentação partidária.
Incentivo - De agora por diante, os partidos sentirão necessidade de terem candidatos majoritários.
Antes, a tendência era “coligar-se” apenas nas proporcionais para abocanhar “fatias” maiores do Fundo Eleitoral.
Reeleição – O deputado Ezequiel Ferreira de Souza não poderá reeleger-se presidente da Assembleia do estado, mesmo na próxima legislatura. Assim decidiu o STF.
Natal – A regra não se aplica à Câmara Municipal de Natal. O vereador Paulinho Freire será reeleito presidente.
Homenagem – Justas as homenagens prestadas ao professor Paulo Freire, aplaudido pela história da pedagogia mundial e Patrono da Educação Brasileira.
No RN, o professor e advogado Marcos Guerra foi um dos principais colaboradores na implantação do método de alfabetização Paulo Freire, em Angicos, na década de 60.
Volta – O ex-ministro Sérgio Moro voltou ao país. Há quem defenda o lançamento do seu nome para presidente.
Mas, o que ele pretende mesmo é o Senado, no Paraná, na legenda do “Podemos”.
Cerveja cearense – Ciro Gomes inova a sua propaganda eleitoral para 2022.
Hoje, no Rio de Janeiro, vai reunir adeptos em torno da gelada “Cirão da Massa”, uma cerveja tipo “pilsen” fabricada em sua terra natal (Sobral-CE).
Ceará – O governo do Ceará está atraindo a fabricante de aviões “Octans Airecraft” para abrir uma unidade.
Representantes da empresa já visitaram três possíveis áreas no Estado, em Sobral, Aracati e Eusébio.
Partido - A ideia de Jair Bolsonaro de ingressar no PRTB não morreu.
Mas, o vice Hamilton Mourão tem de dar o aval.