Postado às 06h18 | 07 Set 2021
Hoje, mais um 7 de setembro revestido de esperanças por um país, que vença no futuro os desafios do presente.
As comemorações sugerem, que o RN, na pós pandemia, desperte particularmente para enxergar na janela do tempo”, a grande oportunidade de gerar mais de 50 mil empregos, em médio prazo.
Refiro-me à criação da nossa zona de livre comércio, no Grande Natal.
O RN continua como referência obrigatória na América Latina e Caribe pela sua posição geográfica privilegiada no Atlântico Sul, que determinou o próprio descobrimento do Brasil.
O estado, desde 1500 até hoje, tem a vocação natural de polo avançado na América Latina e Caribe.
Fomos vanguarda estratégica no descobrimento do Brasil, período colonial e na II Guerra Mundial.
Já perdemos a refinaria; a ferrovia Transnordestina; o terminal de pesca.
Perdendo a “área de livre comércio”, faremos jus à denominação de “pequeno Rio Grande sem sorte”.
A pequenez das classes dirigentes, sem visão de futuro, apenas prioriza o discurso primário do feijão com arroz, imediatista e sem criatividade.
Quando caminhamos para os 200 anos da independência, a mobilização do nosso estado deverá ser em torno do ditado popular, de que teremos que fazer do “limão uma limonada”, usando a criatividade.
A nossa área de livre comércio significará aumento do turismo; ampliação do fornecimento do comércio local; receita de ISS e ICMS.
Tal estratégia deu certo no mundo inteiro e é típica da globalização.
Por que daria errado somente no RN, que tem as condições naturais para a sua implantação?
Mais uma vez fica o alerta.
O único objetivo é que o RN não continue um estado sem sorte, onde somente prospere a mediocridade.
O nosso potencial humano e econômico justifica sair do marasmo e buscar novos horizontes.
Mãos à obra!
Olho aberto
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