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Com relações estremecidas, Guedes acusa Rogério Marinho de deslealdade

Postado às 06h02 | 24 Abr 2020

Globo

O envolvimento direto do ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, na articulação do plano para fazer a economia voltar, também estremeceu a relação dele com Guedes. Segundo pessoas próximas, o ministro da Economia teria ficado aborrecido com Marinho, que até o início do ano fazia parte da equipe da Economia, como secretário Especial da Previdência e Trabalho.

No território livre - Tribuna do Norte (RN)

GUEDES A MARINHO: ‘VOCÊ É DESLEAL’

Rogério Marinho foi o mastermind do projeto. Telefonou para vários ministros militares e disse ser necessário fazer imediatamente 1 programa de investimentos públicos para alavancar o crescimento.

Saudosos do período em que essa era a regra no Brasil (no início da década de 1970), os generais abraçaram a proposta na hora. Braga Netto tomou a dianteira.

 

 

Poder360 apurou no Planalto que Paulo Guedes demonstrou grande irritação com Rogério Marinho. Enviou nesta semana uma mensagem de 3 palavras para o ministro do Desenvolvimento Regional, que até 2019 era 1 de seus maiores protegidos:

“Você é desleal”.

BOLSONARO E MARINHO JUNTOS

Bolsonaro acha que não há como barrar o plano idealizado por Rogério Marinho e agora comandado por Braga Netto. O presidente disse a Paulo Guedes para conter suas críticas e esperar 1 pouco para que seja verificado até onde o Pró-Brasil poderia avançar. É por essa razão que Guedes está evitando aparecer para dar entrevistas.

CAUSA DA DISCORDANCIA

Guedes expressou de maneira muito dura a Bolsonaro, Braga Netto e Marinho seu juízo a respeito do plano Pró-Brasil, elaborado pela Casa Civil para a retomada da economia pós-pandemia:

“Querem cavar mais fundo para ver se saímos do buraco”.

Em reuniões com o presidente e outros ministros, Paulo Guedes apresentou sua avaliação sobre o que acha do Pró-Brasil:

“Isso aí é o PAC. Isso aí é a Dilma[Rousseff]. Voltou a Dilma! Nós vamos querer nos levantar segurando os próprios suspensórios. O Brasil afundou por causa dessas obras que não terminaram, ficaram todas quebradas, jogaram dinheiro fora. Quer dizer: nós vamos então sair do buraco cavando mais fundo?”.

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