Postado às 03h51 | 28 Jun 2020
Está próximo o consenso da Câmara em torno do adiamento das eleições municipais por causa da pandemia. Os últimos focos de resistência à PEC aprovada no Senado, que agora precisa ser referendada pelos deputados federais, estavam no PL, de Valdemar Costa Neto, e em partidos nanicos, como o PTC. Mas a pressão interna e externa, principalmente do STF, enquadrou a turma do Centrão. A expectativa dos líderes é de bater logo o martelo nas datas (primeiro turno em 15 novembro próximo e o segundo no dia 29 do mesmo mês).
Se liga. O STF e Rodrigo Maia apertaram o Centrão sob argumento de que eles iriam instalar o caos eleitoral num país colapsado.
Sem riscos. Defensores no Congresso do adiamento das eleições municipais acreditam que, se o Centrão não se contentar com a compensação a ser recebida (recursos para prefeitos), o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, deve tomar medida para garantir a realização do pleito em novembro ou dezembro.(Estado)