Postado às 07h29 | 22 Mar 2020
Estado
Uma das ideias a ganhar corpo no Congresso por causa do coronavírus tenta recuperar antigo sonho de alguns: a unificação das eleições no País. Segundo contou o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), a proposta é adiar o pleito deste ano não em alguns meses, mas para 2022. A tese encontra resistência porque foi derrotada na reforma eleitoral de 2015, apesar de, possivelmente, reduzir os custos da consulta popular, dizem ex-membros do TSE. Henrique Mandetta afirmou ontem que só em setembro a curva de transmissão do vírus deve cair no País.
Alerta. Afora a remota hipótese de prolongar os atuais mandatos dos prefeitos até 2022, políticos temem, em uma possibilidade de adiamento de dois ou três meses das eleições deste ano, o favorecimento dos candidatos que já são conhecidos nas redes, onde o bolsonarismo joga em casa.
Stop. “É uma guerra desproporcional. Como a campanha já é mais curta, na pré-campanha é hora de gastar sola de sapato, em especial para vereador, que tem menos tempo de exposição em rádio e TV”, diz Junior Bozzella, vice-presidente do PSL-SP.