Postado às 05h29 | 19 Jun 2021
Ney Lopes
Hoje, movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos, todos oposicionistas, igualam-se ao bolsonarismo, ao anteciparem o debate eleitoral e acirrarem ânimos, com a radicalização entre Lula e o presidente.
A mobilização das ruas pede o impeachment, vacinas e aumento do auxílio emergencial.
Não se justifica a alegação dos organziadores, de que serão usadas máscaras.
O movimento provoca inevitáveis aglomerações, desde os deslocamentos em transportes coletivos, até as vias públicas, o que torna impossível obedecer às regras sanitárias.
O grande vitorioso é o vírus, que encontra espaço para expandir-se.
Com tais comportamentos, tanto bolsonaristas, quanto oposicionistas, se tornam negacionistas.
O presidente, pelo fato de resistir às cautelas adotadas em todo o mundo.
A oposição, por assumir publicamente atitudes que concorrem para prejuízos e instabilidade político-sanitárias.
Dessa forma, o país cada vez mais transforma-se em uma arena de gladiadores políticos, onde as lutas entre grupos satisfazem propósitos de mera ambição pelo poder..
Uns, acusam supostos genocidas instalados no governo.
Outros, propagam fantasias ideológicas, que não cabem nos dias atuais, como acusações repetidas de seguidores do comunismo, ou defensores da China, em relação àqueles se opõem aos seus interesses.
A conjuntura nacional é muito mais complexa e vai além desses epítetos inconsequentes. .
Genocídio é um crime que exige dolo, intenção específica e isso recomenda, no mínimo, cautela para caracterizar essa prática ilícita no Brasil.
Podem existir falhas, ou teimosias, na condução da pandemia.
Para tifipicar genocídio são necessárias provas contundentes e inequívocas.
Não valem suposições.
Quanto as reações assumidas pela oposição são típicas do improviso e falta de preparo.
As manifestações de rua deste sábado, “repetem” a carreata de Bolsonaro em SP, no último final de semana.
É um erro, justificando outro.
O papel da oposição seria oferecer propostas, ou alternativas.
Todavia, limita-se ao linguajar de insultos, aliás também característica dos bolsonaristas.
Nessa gangorra, que sobe e desce, é o caso de perguntar: e o interesse nacional, onde fica?
Na verdade, ninguém sabe!
A nação mergulha cada dia mais no imprevisível , em relação ao seu futuro.
Talento Potiguar - O professor da Faculdade de Medicina da UFRN, Ivo Barreto de Medeiros, toma posse como patrono e titular da cadeira 34 da Academia Brasileira de Mastologia.
Mérito para a medicina do RN.
Personagem de Dias Gomes - Huck entrou para a lista das “Viúvas Porcinas” da política brasileira, que foi, sem nunca ter sido.
Conduta I – Inacreditável o tratamento de desprezo e isolamento, que o presidente Bolsonaro dispensa ao seu vice General Mourão.
Não o convida para nada.
Simplesmente desconhece.
O comportamenrto estranho pode ser considerado ofensivo às próprias Forças Armadas.
Um vice, com a experiência notória do general Mourão, teria que acompanhar o titular, até para eventualidades de substituição.
Conduta II– Outra atitude inamistosa foi o presidente recentemente usar a expressão “um tal de Queiroga”, em relação ao seu ministro da Saúde.
Se não for agressão é deselegancia.
Não se trata um auxiliar dessa maneira, sobretudo o Ministro Queiroga, que com humildade vem "tentando" cumprir a sua missão, enfrentando as reações inopinadas do presidente.
Conduta III – O ex-vice-presidente Marco Maciel recebeu homenagens póstumas em todo o país.
Só não consta manifestação "pessoal" de pesar do presidente Bolsonaro, ou presença ao velório no senado, embora ele tenha sido durante anos, filiado ao partido (PFL) fundado pelo pernambucano falecido.
Por força do artigo 8,caput, inciso I, da Lei n o 5.700/1971 foi editado decreto de luto oficial por três dias.
Conduta IV – O ex-presidente Lula concedeu entrevista a uma FM de Natal. De político potiguar, só elogiou Fátima e Garibaldi Alves, dando sinal claro da composição em 2022 do PT com o MDB-RN.
A grande injustiça do petista foi "esquecer" o deputado Henrique Alves, que lhe foi fiel e prestou serviços no passado.
Infelizmente, “rei posto, rei morto”.
Mordomia - Sanna Marin, 35 anos, chefe do Governo de centro-esquerda na Finlândia, está sendo investigada por beneficiar-se de mordomia, ao ser reembolsada de 300 euros por mês, para o seu café da manhã e da família.
A oposição acusa que o uso de fundos públicos nesse caso é violação da lei sobre os salários ministeriais.
Qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência.
Muitos empregos – A agropecuária atinge o melhor índice de oferta de empregos, desde 2011.
Em abril, abriu 11.145 novas vagas, mais do que o triplo do observado em março.
Vírus - Nenhum país está a salvo, enquanto todos os países não estiverem a salvo, diz a OMS
Camarão – Há um eleitorado, chamado de suculento camarão empanado, que não deseja Bolsonaro, nem Lula.
Porém, se não encontrar uma “cabeça”, o crustáceo morrerá na beira da praia.