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Opinião: "Vitória política do governo Bolsonaro"

Postado às 18h18 | 22 Jul 2020

Ney Lopes

Diante do delírio patológico que envolve a política brasileira é necessário não perder o equilíbrio. Afinal, não podemos nos igualar com os extremistas, seguidores de verdadeiras “seitas”, tipo islâmica, que encobrem a verdade e assumem posições loucas e radicais.

Por estarmos afastados dessa linha de pensamento é que fazemos justiça ao Presidente Bolsonaro, no encaminhamento do FUNDEB (recursos destinados a União, Estados e Municípios para promover o financiamento da educação básica pública), aprovado ontem na Câmara Federal.

O governo agiu com habilidade e competência.

O mais curioso: tudo foi conduzido pelo general Luiz Eduardo Ramos, chefe da secretaria de governo, que não é político, mas dialogou com o Congresso. Isso prova que não podem existir preconceitos, entre militares e civis. O que vale é a habilitação para o exercício do cargo.

Ao invés da intransigência e insultos, que vinha marcando a ação do governo em relação a classe política, o método usado foi da transigência e busca de consenso. O resultado foi o FUNDEB aprovado, quase por quase unanimidade. O acordo dá resultados animadores, que se espera sejam mantidos no Senado.

Senão vejamos: o novo Fundeb valerá a partir no ano que vem e não de 2022 como tentou emplacar a União. O aumento dos repasses da União ao Fundeb será gradual, em razão da pandemia. O fundo continuará recebendo o equivalente a 20% dos impostos municipais e estaduais e parte dos tributos federais.

A metade do dinheiro deverá ser destinado à educação básica, inclusive escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas. O FUNDEB será usado pelos municípios na educação infantil e ensino fundamental; os estados, no ensino fundamental e médio. O dinheiro não poderá ser aplicado em universidades.

A negociação provou que o Congresso não é radical e que o governo adquiriu a noção de que o país não é regime totalitário. Espera-se que as alas xiitas e ideológicas que cercam Bolsonaro, deixem o seu governo em paz para negociações no Congresso Nacional, a Casa que ele conhece e frequentou durante quase 30 anos.

 

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