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Opinião: Única saída: “pacto nacional”

Postado às 05h26 | 01 Nov 2022

Ney Lopes

Mergulhado em clima de radicalização durante a campanha, o país dá sinais de normalidade, até agora.

O importante é a legalidade ter vencido, o que consolida a nossa democracia.

Sem isso, a insegurança prosperaria, pelas teses absurdas daqueles que torcem pelo “quanto pior melhor”.

Derrota - Pela primeira vez um candidato à presidência não reconheceu a derrota no mesmo dia das eleições, desde que o país adotou o sistema das urnas eletrônicas, em 1996, permitindo conhecer o resultado logo após o escrutínio.

Educação - O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, foi a única pessoa que revelou ter estado em contato com Bolsonaro, já que telefonou ao presidente para anunciar que confirmaria o resultado que atribuía a vitória a Lula.

Segundo o juiz, “ele tratou-me com educação extrema e agradeceu-me”.

Força viva - Embora Bolsonaro tenha sido derrotado, o Bolsonarismo continua vivo no país.

A prova é que o presidente ainda no poder, obteve mais 400 mil votos do que em 2018 e conseguiu recolher mais três milhões de votos, comparativamente com o primeiro turno, que ocorreu a 2 de outubro.

Economia - Durante a campanha, Lula destacou as conquistas socioeconômicas dos seus dois primeiros mandatos, como a saída da pobreza de mais de 30 milhões de brasileiros.

Entretanto, este seu terceiro mandato não contará com o mesmo cenário favorável, embora a economia dê sinais de melhoria, com crescimento, menos inflação e mais emprego, mas está longe da prosperidade dos anos 2000. O mundo está em recessão.

O pacto - Restaria à Lula apenas uma única saída para atender aos atuais desafios setoriais, agravados pelo aumento da miséria extrema.

Essa saída será um “pacto nacional” baseado em valores democráticos, econômicos, sociais e ambientais.

No discurso de sua vitória, ele deu sinais de que seguirá esse caminho.

Aliás, é o único caminho!

Olho aberto

Missão - O vice Geraldo Alckmin, ex-tucano histórico, terá papel importante no movimento para colar os cacos de um País dividido ao meio.

Não será tarefa fácil.

Negócios - Comenta-se a grande frustração de negócios já “montados” e que se inviabilizam sem a intervenção de certos políticos do RN, atualmente prestigiados no Planalto.

É aquela história: a roda gira.

Macaíba – Salve o município nos seus 145 anos de emancipação política.

É o berço de nomes expressivos na cultura, artes e política.

TAP – O grupo Air France-KLM demonstrou o interesse em investir na TAP, concorrendo com a Lufthansa.

Futuro – O jornal americano “New York Times” publicou vídeo em defesa da Amazônia de mais de seis minutos nas redes sociais.

Afirmou que a eleição brasileira iria definir “o futuro do planeta".

Energia - De Brasília, a informação de que o atual senador Jean Paul Prates será o gestor nacional do maior projeto energético do novo governo, que compreende a cessão de uso de espaços físicos e o aproveitamento dos recursos naturais no mar para a geração de energia elétrica, a partir de empreendimentos offshore.

Costumes - A questão dos costumes discutida na campanha eleitoral passada não é competência de um presidente da República.

Já está definida na Constituição e nas leis.

O presidente nada pode fazer em relação a elas, nem contra, nem a favor.

A não ser cumprir a lei.

Vencedor da Copa - Um supercomputador previu que Lionel Messi e Cristiano Ronaldo vão defrontar-se na final do Mundial do Qatar, e que no jogo decisivo a Argentina vai vencer Portugal e sagrar-se campeã do Mundo no desempate por pênaltis.

Verdade – Um fato incontestável: a governadora Fátima Bezerra, pela sua extrema proximidade com o presidente eleito, contará com grandes ajudas federais em sua administração.

Muito bom para o RN.

Dúvida – Não se sabe a intenção do presidente Bolsonaro em manter o seu capital político de mobilização, ou ausentar-se da política.

Lula voltou e ele pode manter-se na oposição.

Sorte – São Paulo um estado de sorte.

Os dois que disputaram o segundo turno – Tarcísio de Fritas e e Haddad – foram candidatos de bom nível, durante a campanha.

 

 

 

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