Postado às 16h55 | 31 Jul 2024
Ney Lopes
Ao invés de reduzir, aumentam as possibilidades de guerras sangrentas no planeta. Em Gaza morrem crianças, quase diariamente. Há quatro anos, o Iêmen está em uma violenta guerra civil. Mais de 12 mil pessoas foram mortas no conflito, que mergulhou o país na pior crise humanitária do mundo. 85 mil crianças menores de cinco anos podem ter morrido de fome ou doença grave. Croácia conflito infindável. Na Venezuela, o povo nas ruas enfrenta uma ditadura no poder.
Agora, os riscos aumentaram, com o assassinato de Ismail Haniyeh, na Praça Felestin em Teerã, Irã, que era o líder político do grupo palestino. Ele comandava articulação políticas do Hamas do exílio no Catar e estava entre os negociadores em conversas em andamento entre Israel e Hamas, mediadas pelo Egito, Catar e Estados Unidos, para acabar com a guerra em Gaza.
Por meio de um comunicado, o Hamas informou que Haniyeh foi eliminado "em um ataque sionista traiçoeiro à sua residência em Teerã". A sua morte pode gerar consequências sérias na guerra do médio oriente. Era o rosto da diplomacia internacional do grupo palestiniano, viajando entre a Turquia, o Irão e o Catar.
O político nasceu em 1962 no campo de refugiados de Shati, ao norte da Cidade de Gaza, de pais palestinos. Preso pelo exército israelense, ele cumpriu várias sentenças em presídios israelenses nas décadas de 1980 e 1990. Era um obstinado pela causa palestina. Repetia sempre “Não vamos ceder, não importa os sacrifícios”. Já havia perdido dezenas de membros da família na guerra.
A verdade é que tanto Israel quanto o Hezbollah vêm se preparando para uma guerra total, desde 2006, quando lutaram um conflito de 34 dias. Atualmente começam a circular ameaças de invasão do Líbano, uma nação já submersa em mal-estar econômico e político e em risco de colapso total no caso de uma invasão israelense. Mas, as consequências para Israel também seriam altas. O Hizbollah, amplamente considerado o ator não-estatal mais fortemente armado do mundo, é um inimigo muito mais poderoso do que o Hamas. O dilema está colocado: Israel não recua. E o Irã também não.
A Alemanha foi a única economia do G7 a encolher no ano passado e deve ser a economia de crescimento mais lento do grupo este ano. O seu PIB per capita encolheu 1% entre 2019 e 2023. Este foi o 34° pior resultado de 41 economias de alta renda. Das economias do G7, apenas o Canadá piorou. O Reino Unido, com um declínio de 0,2%, e a França, com um pequeno aumento de 0,4%, se saíram melhor.
O comércio da Alemanha se deteriorou após a invasão da Ucrânia pela Rússia, à medida que o preço do gás natural subia. Entretanto, o FMI acrescenta que as preocupações com o futuro a longo prazo da indústria alemã são exageradas. Se as indústrias intensivas em energia se contraíram, elas representam apenas 4% da economia. A produção de automóveis, por outro lado, subiu 11% em 2023, enquanto as exportações de veículos elétricos subiram 60%.
Espera-se que o crescimento alemão seja de apenas 0,2% em 2024. Mas, está previsto que atinja 1,1% no próximo ano. Mesmo diante de tais indicadores, o mercado dá um voto de confiança à Alemanha, cuja tradição é de rigidez no cumprimento de metas econômicas de austeridade.
No dia 1º de agosto de 1936, Adolf Hitler abria a XI Olimpíada, também chamada de Jogos Olímpicos de Verão, em Berlim. Hitler teve de aceitar a vitória de um pequeno grupo de atletas negros norte-americanos.
No dia 1º de agosto de 1914, quatro dias após o Império Austro-Húngaro ter declarado guerra à Sérvia, outras duas potencias europeias - Rússia e Alemanha - fizeram o mesmo. Era o começo da então chamada "Grande Guerra"
Em 1º de agosto de 1774, o britânico Joseph Priestley fazia a descoberta do oxigênio
Líder iraniano ordena ataque retaliatório a Israel – relatório
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ordenou um ataque direto a Israel há poucos instantes, em retaliação ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, de acordo com um relatório.
Khamenei deu a ordem em uma reunião de emergência do conselho supremo de segurança nacional do Irã, informou o New York Times , citando autoridades iranianas.