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Opinião: "Salve o 13 de maio!"

Postado às 06h29 | 13 Mai 2021

Ney Lopes

Hoje, 13 de maio, prosseguem no Santuário de Fátima, em Portugal, a 130 km de Lisboa, as peregrinações internacionais, que ocorrem há 104 anos para marcar o aparecimento de Nossa Senhora de Fátima a três crianças portuguesas.

Data significativa para os católicos.

Com a pandemia, o número de visitantes está limitado a 7500 peregrinos, em razão de não ser possível oferecer garantias de saúde, para acolher sem reservas todos os fiéis.

O ano passado, devido à Covid, esta peregrinação realizou-se sem fiéis, o que aconteceu pela primeira vez na história do templo mariano.

As ocorrências em Fátima ganharam o mundo impulsionadas pelos "segredos”, ou revelações feitas pela santa às crianças.

Quando um católico diz “Nossa Senhora” refere-se a  uma única e mesma pessoa: Maria, a mãe de Jesus. Por se referir à mesma pessoa, não existe um título mais importante que outro.

O que se destaca na denominação é a interpretação que se faz da aparição, ou o motivo da aparição.

Logo, Nossa Senhora de Fátima significa à aparição de Maria, mãe de Jesus, na cidade portuguesa de Fátima.

Nos anos 1960, quando Portugal começou a travar guerras com as então colônias de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, a santa ganhou o apego dos soldados.

E, a partir do atentado à vida do papa João Paulo 2º, Fátima se tornou ainda mais popular.

Fátima é um centro de turismo religioso. O maior de Portugal.

Tem quem vá de bicicleta de vários países europeus para lá.

O Papa Francisco exaltou o 13 de maio e destacou que somos todos irmãos e todos os acontecimentos de nossas vidas devem confirmar a fraternidade, que vem do fato de que Deus é nosso Pai.

Concluiu que a aparição de Nossa Senhora de Fátima é a prova da mensagem fraterna do cristianismo.

Salve o 13 de maio!

EM TEMPO:

A data de hoje comemora a  Abolição da Escravatura no Brasil, o acontecimento histórico mais importante da nossa história,  após a Proclamação da Independência, em 1822.

No dia 13 de maio de 1888, após seis dias de votações e debates no Congresso, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que decretava a libertação dos escravos no país.

Sobre este dia, Machado de Assis escreveu anos depois na coluna “A Semana”, no jornal carioca Gazeta de Notícias:

“Verdadeiramente, foi o único dia de delírio público que me lembra ter visto”.

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