Opinião: "Prestação de contas: estilo novo de fazer campanha política"
Postado às 04h44 | 19 Out 2020
Ney Lopes
Na campanha política de Natal inicia-se a prática de “prestação de contas” como meio de disputar o voto popular. Ao invés de marketing enganoso, notícias de exaltação pessoal dirigidas na mídia, ou outras fantasias, a atual campanha política municipal exige muita seriedade e diálogo franco.
O cidadão cansou de ser enganado e quer agora refletir antes de votar. Pode até errar, mas o fará de boa-fé.
Não será fácil o que vem por aí após a pandemia.
Ou o voto é usado no dia 15 de novembro como “vacina preventiva”, ou o caos será irremediável. O método da prestação de contas é o seguinte: quem já detém mandato mostra os resultados do seu trabalho; quem se inicia na política apresenta propostas detalhadas.
Muitas vezes, um candidato a vereador diz que lutará por empregos, segurança pública, saúde, educação, mas não diz como fará para alcançar tais objetivos. Geralmente, são palavras vazias. O eleitor precisa estar de “olho aberto” para depois não reclamar contra os políticos e dizer que eles não fazem nada. A hora será em 15 de novembro próximo.
O mais lógico é o candidato com mandato prestar contas.
E aí vem a questão: o vereador é para fazer leis e fiscalizar o executivo. Assim manda a Constituição.
Pode também atuar em outras áreas, como por exemplo, formular requerimentos para atender dificuldades numa rua, escola ou órgão público. Mas, o fundamental é ter leis aprovadas, porque numa democracia a vida só melhora se as leis vigentes melhorarem.
O “jargão” do novo está deteriorado. Dizer-se apenas “novo” lembra o governador Witzel do RJ, enxotado por corrupção.
O eleitor tem que refletir quanto ao fato de existirem “novos já velhos” e “velhos ainda novos”. Portanto, o melhor caminho será pesar e medir, com reflexões, sobre os candidatos, antes de votar. E a meçlhor forma é ouvir a prestação de contas do candidato que tem trabalho e serviço já prestados.
Se os resultados apresentados forem positivos, o voto a esse candidato não será uma esperança, mas sim realidade de seriedade e inovação, já comprovados.
Pense nisto antes de votar!
E faça justiça à democracia!
