Postado às 17h11 | 07 Dez 2020
Tudo que se sabe é que “Molnupiravir” é o medicamento que erradica o coronavírus em 24 horas.
Ney Lopes
Anunciado, o que poderá transformar-se no “grande presente de Natal” para a Humanidade.
Foi identificado medicamento, em condições de “travar” a transmissão do coronavírus, em 24 horas. Trata-se do fármaco por via oral “Molnupiravir”, que de acordo com pesquisa hoje divulgada pela Universidade Estadual da Geórgia e publicada na revista 'Nature Microbiology', tem efeitos positivos em seres humanos.
Segundo a Comunidade Cientifica, a descoberta “mudará as regras do jogo” como um tratamento eficaz para combater o coronavírus SARS-CoV-2, causador do Covid-19.
No site “Sciencie Daily” está escrito, que é a primeira demonstração de medicamento disponível por via oral, que pode bloquear rapidamente a transmissão virótica.
O parecer médico divulgado vai mais além, ao afirmar que se o tratamento for iniciado na hora certa, as pessoas infectadas podem obter grandes benefícios para si mesmas e para o resto da sociedade.
O “Molnupiravir” impede o agravamento do estado de saúde do paciente, reduz a infecção e previne surtos na comunidade.
Nesse sentido, tem amplo espectro de atividade contra vírus de RNA respiratório, reduz a quantidade de partículas virais espalhadas em várias ordens de magnitude, diminuindo drasticamente a transmissão, apontam cientistas na revista “Nature Microbiologia”.
A mesma fonte esclarece, que o tratamento com “Molnupiravir” pode começar rapidamente e trazer benefício triplo: impedir que o doente possa progredir para uma situação mais grave de covid-19, diminuir a fase infecciosa, aliviar pressão emocional e reduzir isolamento prolongado.
O “Molnupiravir” encontra-se atualmente em testes clínicos avançados de fase II / III, nos quais está sendo testado em três doses diferentes a cada 12 horas por cinco dias, em pacientes infectados por Covid-19.
Com o aumento de casos e mortes em todo o mundo, impedir a disseminação do vírus será a chave para conter a pandemia, até que as vacinas estejam amplamente disponíveis.
A esperança é que, afinal, essa seja a alternativa cientifica, que possa reduzir em curto prazo os efeitos da catástrofe, que se abate sobre a humanidade.