Postado às 05h36 | 06 Jun 2023
Ney Lopes
A Arábia Saudita é uma ditadura, mas do ponto de vista de projetos ambientais sustentáveis dá exemplo ao mundo.
Enquanto isso, a área ambiental do governo brasileiro “veta” propostas, que conservam a nossa riqueza nativa e ao mesmo tempo promovem o processo de desenvolvimento sustentado.
Veto - O exemplo é o IBAMA ter vetado o pedido da Petrobras para exploração de petróleo e gás na região da Margem Equatorial na Amazônia, que tem reservas de 30 bilhões de barris e pode elevar a produção nacional em 1,106 mil barris por dia, a partir de 2029.
Alega riscos para a flora e fauna marinha.
Mar Vermelho -O projeto Neon dos árabes é uma cidade construída (The Line) parte dentro do mar vermelho e outra parte em região desértica, envolvendo 28 mil quilômetros quadrados, com hotéis de luxo e casas sustentáveis (área maior do que Kuwait e Israel).
A meta é oferecer destino do ecoturismo de luxo, além de reduzir a dependência da economia da Arábia Saudita ao petróleo.
2024 - Espera-se que os hotéis comecem a receber hóspedes no início de 2024, que poderão desfrutar das requintadas instalações e ofertas exclusivas.
A área turística ostenta uma das mais belas reservas de coral do mundo e contará com a maior planta global de produção de hidrogênio verde.
2030 - A conclusão final da cidade está prevista para 2030 e apresentará vários bairros caminháveis em apenas cinco minutos, viagens de ponta a ponta em 20 minutos e um microclima consistente, capacidade para 9 milhões de residentes e não serão utilizados carros.
O custo de construção da cidade é de meio trilhão de dólares.
O mais atrativo: 70 mil novos postos de trabalho e uma injeção de US$ 5,3 bilhões na economia saudita.
Por quê? A indagação recorrente é quais as razões, que dificultam no Brasil ações e projetos econômicos em áreas ambientais, com as cautelas técnicas, quando são permitidos no mundo?
O veto à Petrobras extrair petróleo e gás na Margem Equatorial da Amazônia, levará fatalmente o país a importar esses produtos, já a partir de 2029.
É isto que deseja o IBAMA?
Sonho – Ninguém duvide: a prioridade do senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, é ser nomeado, no futuro, ministro do STF.
Daí a sua “docilidade” com o governo.
Mossoró – Sucesso absoluto na largada da 26ª edição do Mossoró Cidade Junina.
Será a maior da história do evento.
Alemanha I– A coluna confirma a visita ao Brasil dos Ministros alemães do Exterior, Annalena Baerbock e do Trabalho, Hubertus Heil, para recrutar mão de obra de enfermagem e cuidadoras.
Ambos já se encontram em Brasília, desde ontem, 5.
Hoje estarão em SP e amanhã em Belém.
A falta de pessoal de enfermagem e cuidadoras é um problema doméstico alemão.
Alemanha II – Os interessados poderão informar-se na Embaixada Alemã em Brasília no endereço: SES - Avenida das Nações, Qd. 807, lote 25, Brasília, 70415-900 – Telefone: 61- 34427000.
O cônsul honorário da Alemanha em Natal é o sr. Axel Geppert, Esplanada Silva Jardim, 04 - 2º andar, Ribeira – telefone 3222 3595.
Idade – Biden foi eleito com 77 anos.
Se for reeleito, terminará o mandado com 86 anos.
Polêmica grande – O ministro Rui Costa, da Casa Civil, está em maus lençóis, em Brasilia, por ter declarado que a capital federal é uma "ilha da fantasia" e que faz "muito mal ao Brasil.
O governador Ibaneis Rocha reagiu dizendo: "(É) um idiota completo”.
E o presidente, que acha?
Desagravo – Morei mais de 20 anos em Brasília.
Considero uma cidade patrimônio nacional, aconchegante, com arquitetura inigualável no mundo. O ministro não poderia ter sido mais infeliz
.Índia – O descarrilamento de trem, que causou a morte de mais de 300 pessoas, foi causado por erro nos sinais eletrônicos, que enviou os vagões para o trilho errado.
Medicina – O FIES aprovou aumento do teto para financiamento dos cursos de medicina.
Passará a valer a partir do dia 14 deste mês.
Papa – O cardeal Matteo Zuppi, como enviado do Papa, estará hoje em Kiev para missão de mediar a paz na Ucrânia.
Maioria impossível – Analistas confirmam: chance zero do presidente ter maioria permanente no Congresso.
Quer dizer, tudo que mexa com retrocesso em privatizações, reforma trabalhista, ou temas mais polêmicos, o governo perderá.