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Opinião: "Opção: neoliberalismo ou liberalismo"

Postado às 06h14 | 05 Jan 2023

Ney Lopes

Amanhã, 6, Lula realiza a primeira reunião ministerial do governo.

Inicia-se o confronto de ideias – a favor do modelo neoliberal ou contra.

O capitalismo, esgotado o modelo desenvolvimentista predominante desde o fim da segunda guerra mundial até a virada da década de 1970 à de 1980, optou pela adoção do modelo neoliberal, que se generalizou por quase todo o mundo.

Discurso - No Brasil, Bolsonaro foi eleito com um discurso privilegiando as privatizações.

Não tivemos no seu governo uma só privatização expressiva ou intenção de redução do tamanho do estado.

Some-se a falta de prioridade dada ao meio ambiente, afastamento das minorias e negações científicas.  

Condenação - O curioso nesse debate é que poucos percebem o fenômeno gradual de sepultamento global do neoliberalismo.

Nem os Estados Unidos, berço dessa teoria econômica, defendem mais o estado mínimo, nem favorecem integralmente o mercado.

A proposta de Biden sobre uma tributação básica única entre países desenvolvidos, como forma de evitar o processo de evasão fiscal, sinalizam uma condenação clara a lógica neoliberal adotada desde, pelo menos, os anos 1980.

Desigualdades - A primeira reunião do ministério, certamente anunciará medidas na linha da prioridade econômica.

O mundo mudou.

Prevalece uma nova ótica de ação do governo, que se ajusta às regras da pós pandemia, recomendadas pelo próprio FMI.

Será, portanto, perda de tempo discutir o rótulo a favor ou não do neoliberalismo.

O fundamental é enxergar o conteúdo das ações governamentais voltadas para redução das desigualdades sociais.

Conclusão – O neo liberalismo cede lugar ao liberalismo social, ou seja, ao invés do endeusamento isolado do mercado, as nações democráticas associam as carências sociais, em função do interesse coletivo.

O liberalismo, portanto, não é ideologia, mas sim doutrina a base de princípios.

Esta é a tendencia da economia global.

Olho aberto

Ausência – Qual será a causa dos jogadores campeões do mundo, da seleção atual e  Tite não comparecerem ao velório de Pelé? Inacreditável!

Risco – O discurso de posse de alguns ministros dá sinais de “revanchismo”.

Bom lembrar que o lema do governo é “reconciliação”.

Midway – O shopping Midway em Natal avisa que cobrará taxa no estacionamento, a partir de 15 deste mês.

Há mais de 18 anos prevalecia a gratuidade, orientação do proprietário originário Nevaldo Rocha, falecido.

A regra seguia a política norte americana de Shoppings, que não cobra estacionamento, como direito do consumidor.

Conterrâneo – O embaixador conterrâneo Aldemo Garcia, atualmente no Japão, veio à posse do presidente Lula, acompanhando a convite, o presidente do Timor Leste, prêmio Nobel da Paz de 1996, José Ramos Horta.

Aldemo já foi embaixador do Brasil no Timor, durante quatro anos.

Aumento – Sofrimento para os pais de família é o aumento do material escolar no início do ano.

Atinge mais de 30%.

TJ-RN- Hoje as posses dos desembargadores Amílcar Maia, Gilson Barbosa e Glauber Rego, respectivamente, na presidência do Tribunal de Justiça do estado, corregedoria geral de justiça e vice-presidência.

Mercado – Fenômeno permanente: o “mercado” só aprova o que lhe dá lucro financeiro.

Por isso, um dia sobe, outro descem a bolsa e o dólar.

A questão do bem estar social não interessa ao mercado.

Mas é obrigação dos governos regular.

Fonte - Energia solar supera eólica e se torna a segunda maior fonte da matriz energética brasileira.

Economia - No final de semana, Lula examinará algumas das propostas de Haddad com medidas de curto, médio e longo para o Brasil.

Descartada a adoção uma meta para taxa de câmbio.

O ministro considera  a taxa de juros no país “fora de propósito”.

Aliança - Putin queria uma aliança militar, mas a China não tem interesse nisso.

Cruzeiros – Transatlânticos de grande porte ancoram em portos do nordeste.

Natal é excluída pela altura da ponte Newton Navarro que impede acesso.

Grande prejuízo para o turismo.

 

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