Postado às 05h49 | 20 Nov 2020
Ney Lopes
Diante da inevitável “segunda onda” da Covid 19 que chega na Europa e em outros continentes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) defendeu e a necessidade de manter as escolas abertas e considerou que se pode evitar o confinamento se forem aumentadas as medidas de proteção.
O princípio é garantir escolas às crianças crianças e adolescentes. A OMS considera que os alunos não são responsáveis pela propagação do vírus. Além disso, o fechamento provoca muitos efeitos secundários, como danos na saúde mental. De acordo com a OMS, esta medida seria evitável se o uso de máscaras fosse superior a 90% entre a população. Apesar do uso de máscara não ser "um remédio” deve ser estimulado juntamente com outras medidas.
Quando se verifica utilização inferior a 60%, é difícil evitar confinamentos.
A defesa das escolas e o uso de máscaras para evitar medidas mais drásticas foram as principais orientações como "grande esperança na luta contra o vírus”.
A OMS reafirmou a importância de todos os países terem acesso às futuras vacinas.
Mais de 80% dos países notificaram uma incidência elevada de novos casos (mais de 100 por cada 100.000 habitantes) nos últimos 14 dias, e em um terço registaram-se mais de 700 óbitos por 100.000 habitantes. Nas últimas duas semanas, as mortes por covid-19 aumentaram 18%. Na semana passada, a Europa registou mais de 29.000 novas mortes, o que significa uma pessoa a cada 17 segundos.
A segunda onda de coronavírus provocou também "indícios crescentes" relacionados com sistemas sanitários superlotados em França e na Suíça, entre outros.
Está muito claro, que a única “saída” é o comportamento responsável dos governos e dos cidadãos.