Postado às 06h32 | 03 Fev 2023
Ney Lopes
Nos últimos cem anos, o mundo enfrentou diversas pandemias de contágio respiratório – como a gripe espanhola, em 1918, a gripe asiática, em 1957, e a SARS, em 2003.
Ainda assim, o SARS-CoV-2, que surgiu em 2019 na China, mostrou como somos vulneráveis a uma doença global.
Risco - O grande receio de outras pandemias é justamente o aparecimento de um vírus novo, que o sistema imunológico das pessoas não reconheça.
Prevenção - Mesmo sem conseguir saber quando uma nova pandemia pode surgir, é possível ficar de olho em alguns vírus, como o Influenza (da gripe) e evitar algo pior.
A primeira pandemia que tivemos no século 21, por exemplo, foi a da gripe suína, ou H1N1.
O vírus se espalhou pelo mundo e a OMS declarou pandemia ainda em 2009, ano que tivemos o primeiro caso.
Fontes de infecção - Com invasão de áreas rurais para ampliação de cidades, os animais silvestres passam a ter uma proximidade maior com os seres humanos e, consequentemente, aumentam as probabilidades de transmitirem algum tipo de vírus.
O tráfico de animais silvestres e a caça excessiva também se tornam um risco.
A manipulação da carne do animal abatido corre perigo, pois a carne é uma fonte de vírus. Assim como quem compra e vende animais exóticos, já que os vírus podem estar presentes nas fezes desses bichos.
Tudo se torna uma fonte de infecção do vírus,
Harvard - Um relatório do Instituto de Saúde Global da Universidade de Harvard (HGHI) comprova que, existem milhares de vírus desconhecidos que são potenciais ameaças.
As recomendações é investir na conservação florestal, mudar algumas práticas culturais, restringir o consumo de animais silvestres e a expansão das terras agrícolas, além de dar mais atenção aos sistemas de saúde, às pesquisas sobre as viroses e à vacinação.
Gastos - O levantamento de Harvard mostra que são gastos menos de US$ 4 bilhões por ano em atividades de conservação da natureza, e só a pandemia da Covid-19 resultou em um prejuízo de US$ 4 trilhões ao Produto Interno Bruto global.
Crença na ciência - Diante dos desafios a única saída é confiar na ciência e não hesitar na a adoção de medidas, de máscaras a tomar vacina, quando o alarme tocar outra vez.
A Covid terá sido espécie de treino.
É necessário ter se saído bem, para enfrentar a nova catástrofe.
A partir de hoje pausa na publicação da coluna.
Voltaremos no dia 22 de fevereiro.
Bom carnaval para todos.
Portugal - A Jornada Mundial da Juventude a realizar –se em Portugal em agosto, com a presença do Papa Francisco, eleva os preços de alojamentos para os visitantes.
Na Grande Lisboa o preço já é mais de 3000 euros por semana e em Fátima 8000 euros.
Pioneira - O governo dos Estados Unidos concedeu o agrément à diplomata Maria Luiza Ribeiro Viotti para comandar a embaixada brasileira em Washington.
Se confirmada, a embaixadora será a primeira mulher a chefiar a representação brasileira na capital norte-americana.
Calotes - O que se observa é que Lula enfrenta desgastes para se consolidar como líder da América Latina. Aposta em concessão de empréstimos via BNDES, apesar do histórico de calotes de países vizinhos.
Tudo isso quando o Brasil atravessa séria crise econômica.
Lamentável – O pais comoveu-se com a morte da jornalista Glória Maria.
Realmente, uma profissional que marcou época na TV brasileira.
Queda - O dólar comercial chegou a ser negociado abaixo de R$ 5 pela primeira vez, desde junho do ano passado.
Alzheimer - Estudo recente mostra que a obesidade provoca alterações no cérebro relacionadas com a doença de Alzheimer.
Pesquisadores canadenses descobriram que o excesso de peso afeta a massa cinzenta de maneira semelhante à observada em paciente com a demência