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Opinião: "Novos Paulos Guedes no governo de Lula"

Postado às 05h55 | 29 Nov 2024

Saudade!

Amanhã, 30 de novembro, completa três anos da dor que não passa. O meu filho Ney Lopes Jr morreu inesperadamente nesse dia. Faria 50 anos de idade. Em familia, vamos rezar em missa por sua alma. Domingo próximo voltarei a lembrar a sua memória e a falta que faz a sua presença. Aliás, “quando existe amor, sempre haverá presença”.

Ney Lopes

Saíram as medidas para tentar o controle do avanço das contas públicas, sem levar em conta a crueldade do sistema tributário atual, que penaliza a maioria e beneficia uma minoria.

Segundo estudo da FGV, a desigualdade de renda no país é ainda maior do que mostram os dados da Pnad do IBGE.

Tudo isso acontece num governo que afirma priorizar o social.

Por justiça, a intervenção do ministro Haddad foi para dar outro rumo às reformas.

Terminou vencido pela ala radical do PT e a omissão do presidente Lula.

Agora é esperar o Congresso Nacional.

O grande vitorioso – como sempre – tem sido o mercado, uma figura sem fisionomia, tratada como divindade pelos governos, sempre lutando pelo aumento dos lucros e exigindo cortes e enfraquecimento dos poderes inalienáveis de regular e fiscalizar do estado.

Imagine-se, o que seria, por exemplo, uma sociedade sem esses controles, tudo entregue a busca do lucro privado.

O exemplo são os abusos dos planos de saúde, lesionando diariamente direitos líquidos e certos de beneficiários.

No caso, há uma agencia reguladora, regulamentos e mesmo assim as empresas de saúde complementar usam todos os expedientes para procrastinar autorizações de tratamentos médicos inadiáveis.

Em muitas situações, a consequência é a morte do paciente.

Portanto, a solução não seria a estatização, nem o “liberou geral”.

Apenas um sistema confiável de fiscalização e a rapidez da justiça na reparação dos danos.

Outro ponto, que inexplicavelmente. é omitido na contenção do gasto público é a “caixa preta” (até hoje não aberta) das renúncias tributárias, subsídios, isenções, crédito privilegiado, o volume de recursos que o governo abre mão de arrecadar e que produz um buraco de R$ 600 bilhões no Orçamento (cerca de 5% do PIB).

Esse valor é  superior ao que o governo gasta com o pagamento de pessoal.

Observe-se, que os servidores da União estão há mais de 11 anos sem aumento, enquanto esses favorecimentos só aumentam e  os servdiores são comnsiderados párias.

Para se ter uma ideia da renúncia fiscal, governo Dilma passou de 3,68% do PIB em 2011 para 4,76% do PIB brasileiro em 2014.

Ou seja, uma transferência absurda de recursos públicos para os grandes setores privados da economia, sem qualquer contrapartida, e sem nenhuma fiscalização.

Uma parte da indústria automobilística se beneficiou e logo fechou fábricas no país.

Um absurdo impune, até agora.

A pergunta que é por que essas renúncias tributárias, subsídios, isenções, crédito privilegiado, são “minimamente” afetados na contenção de gastos? Só quem paga a conta, além dos excluídos, são os empresários pequenos, de médio, porte, a classe média, os servidores públicos, os trabalhadores.

Tudo se consuma sem protestos, pois os lobbies dos grandes grupos dominam a cena.

A conclusão é que voltaram novos Paulos Guedes, no governo de Lula.

Nada mudou!

Hoje na história

1877 — Thomas Edison demonstra seu fonógrafo pela primeira vez.

1896 — Scipione Riva-Rocci, médico italiano, inventa um método simples de usar o aparelho para medir a pressão arterial.

1929 — O almirante norte-americano Richard Byrd torna-se a primeira pessoa a sobrevoar o Polo Sul.

1961 –– Programa Mercury: Missão Mercury-Atlas 5 – o chimpanzé Enos é colocado em órbita da Terra.

1963 — O presidente dos Estados Unidos Lyndon B. Johnson cria a Comissão Warren para investigar o assassinato de John F. Kennedy.

1972 — Atari anuncia o lançamento de Pong, o primeiro jogo eletrônico comercialmente lucrativo.

1988 — Brasil e Argentina assinam o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, que estipula um prazo para a criação de uma área de livre comércio entre os dois países.

2016 — Voo LaMia 2933 que transportava a equipe de futebol da Chapecoense para disputar a primeira etapa da final da Sul-Americana, cai perto de Medellín na Colômbia, matando 71 pessoas e deixando 6 feridos, entre eles jogadores, técnico, jornalistas e comentaristas brasileiros

 

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