Postado às 17h08 | 10 Ago 2020
Ney Lopes
O Brasil volta a dar demonstração de compromisso firme com os princípios globais de sustentabilidade ambiental na Amazônia. Essa preocupação é visível, através das ações do vice-presidente, Hamilton Mourão, que participou hoje, 10, de debate sobre a “Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, no seminário on-line promovido pelo CNJ.
Profundo conhecedor dessa matéria, pela experiência de exercer comandos em plena Amazônia, Mourão negou que o governo esconda dados sobre a devastação da região e afirmou que o Brasil não aceita “narrativas simplistas e enviesadas”.
Realmente, por mais que tenham ocorridos equívocos em nossa política ambiental, não se justificam “ameaças” como a da Noruega, que acusa o Brasil de destruir a Amazônia. Além de ser inverídica a informação, o exemplo da Noruega é catastrófico.
Os noruegueses são useiros e vezeiros em atentarem contra o meio-ambiente. Foi esse país que criou, nos anos 90, a “chuva ácida”, tipo de poluição do ar quando o carvão e o petróleo são queimados como combustível.
O mundo sabe que a Noruega mata mais baleias do que o Japão e a Islândia juntos, para usar na fabricação de ração para cachorros e gatos. Cria animais de “pelagem rara em cativeiro (como chinchilas, coelhos e martas), ou promovem caçadas em seu habitat (como focas, ursos e lontras), para utilização em casacos de pele luxuosos. A Noruega colabora para o desastre ambiental na Amazônia, em função do vazamento de rejeitos químicos da “mineradora Hydro Alunorte”, de capital norueguês, reconhecida como a maior refinaria de bauxita do mundo.
Segundo o jornalista Claudio Humberto, com impressionante folha corrida de poluição, a Noruega boicota a carne brasileira para “protestar contra a devastação da Amazônia”.
A ministra Tereza Cristina defende que o Brasil deve mostrar que a Noruega “prega uma coisa e faz outra”.
De um lado, fala em preservar e de outro polui a Amazônia.
De agora em diante, cabe ao nosso país executar uma política séria de preservação e não deixar nenhuma agressão sem resposta.