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Opinião: "Momento tenso em Brasília"

Postado às 15h31 | 13 Jun 2024

Ney Lopes

Em 14.06.26

As principais causas das nuvens nebulosas, que rondam Brasília são os “boatos” de que Haddad sairia da fazenda e a articulação política do governo– como sempre – desarticulada.

Tudo se agravou com o disparate dito pelo presidente Lula, de que o país vai crescer e que, com isso, haverá mais arrecadação e, portanto, não será necessário cortar gastos.

É o contrário do que se esperava que se fosse dito.

O único nome dado à crise é a proximidade das eleições municipais, ou seja, a relação entre as ações de política econômica e as ações eleitorais.

Repete-se o choque entre as expectativas do mercado e as pressões políticas das lideranças.

A possível saída do ministro Haddad do governo foi intensificada com a sensação de perda de força do ministro, diante da súbita devolução, pelo presidente do Senado, da medida provisória (MP), que limitava créditos de PIS/COFINS.

Gerou-se um pessimismo generalizado.

Outro fato é a truculência revelada nas pressões parlamentares, em busca de manter no OGU as emendas parlamentares, com riscos de cortes, em época eleitoral. 

O deputado José Guimarães, líder do governo na Câmara, foi realista ao declarar que essa missão de dialogar com a base parlamentar, “não é uma tarefa fácil, é um negócio muito doloroso. Tem dia que eu não consigo dormir por conta da tensão, da faca no pescoço e tudo mais que muitas vezes acontece nos bastidores aqui dentro [do Congresso] para a gente apoiar, aprovar as matérias de interesse do governo", disse o parlamentar.

Infelizmente, não se vê no Congresso pressões em favor da aprovação de projetos inovadores, que realmente tragam benefícios às diversas regiões do país.

Tudo se limita a “pedir liberação de emendas” para atender municípios.

Enquanto persistir essa política, estarão comprometidas as medidas a longo prazo que levem soluções aos grandes problemas nacionais.

A piora do humor se agrava, com o desempenho positivo dos mercados globais, causando riscos à nossa economia.

Os números de inflação estão abaixo do esperado nos EUA.

As bolsas americanas atingem forte alta, queda firme do dólar, dos juros e dos “Treasuries” (títulos de dívida emitidos pelo governo americano).

O investidor deixa de olhar para os países emergentes, com o mercado americano em plena ascensão.

Estamos diante de um fogo de monturo, que queima por baixo, sem que se perceba.

Todo cuidado será pouco!

Relógios de noivado, em vez de anéis

O casamento moderno está quebrando todas as regras. 

A mudança nos costumes culturais explica por que muitos casais estão optando por relógios de noivado, em vez de anéis.

Jessica Chow, fundadora da marca canadense de relógios de luxo Vieren explica que “Um relógio de noivado é uma alternativa linda e atemporal para demonstrar seu amor”.

Será que a moda pega?

Hoje no mundo

Para muitos argentinos, e para alguns britânicos, a ideia de que o Reino Unido seria capaz de recapturar as Ilhas Malvinas da Argentina na guerra de 1982 era absurda.

Afinal de contas, o pequeno posto avançado do Atlântico Sul ficava a milhares de quilômetros da pátria britânica.

Mas a vitória não seria da junta argentina.

Após 74 dias de guerra amarga, o Exército Britânico recapturou Port Stanley e, em 14 de junho de 1982, os argentinos se renderam.

Havia quase 12 mil prisioneiros de guerra nas Malvinas.

O governo inglês de Margareth Thatcher foi fortalecido pela vitória e facilmente reeleito em 1983.

A junta militar argentina, por outro lado, entrou em colapso, quando o choque da derrota se instalou.

 

 

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