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Opinião: "Luzes e cores nas convenções partidárias americanas (I)"

Postado às 15h23 | 16 Jul 2024

Ney Lopes

Foi dado o “ponta pé” inicial da eleição americana, com a realização em. Wisconsin da Convenção Republicana.

Já assisti convenções dos partidos Democrata e Republicano, nos Estados Unidos.

Foram experiências inesquecíveis.

A vocação de repórter me fez filmar ambas e guardo as imagens históricas.

Tudo é completamente diferente do Brasil.

A Convenção dura quase uma semana e se transforma em impressionante espetáculo visual, com decoração especial e apresentação de consagrados artistas.

Tudo lembra um verdadeiro show de luzes e cores, da Broadway.

No local de realização, instalam-se auditórios, salas de reunião, “buffets” com bebida e comida à vontade, sorteios até de automóveis para o partido arrecadar, material de propaganda partidária vendido aos convencionais e conjuntos musicais se alternando durante o dia para permitir discursos dos correligionários.

As despesas são atendidas por doações de grandes empresas, cujos nomes são divulgados abertamente, sem sigilo.

A partir das 18 horas falam as “estrelas” do partido.

No último dia é o esperado discurso do candidato.

Em 1992, estive em Houston, na Convenção Republicana, em companhia dos deputados ex-embaixador Roberto Campos, Nelson Jobim, José Lourenço e Flávio Rocha.

O clima era de total exaltação ao presidente George Bush (pai), que disputava a reeleição e atingira 90% de popularidade.

Entretanto, apurados os votos, o concorrente Bill Clinton, governador de Arkansas, estado irrelevante eleitoralmente, derrotou o presidente republicano George HW Bush, o empresário independente.

Bill Clinton teve o seu nome escolhido, após desistência de caciques democratas, que achavam impossível vencer Bush, o herói da Guerra do Golfo.

Acompanhei o espetáculo da Convenção no “hall” do Estádio, próximo ao ex-Presidente Carter, onde se viam painéis com a frase: “quando os democratas ganham, todos ganhamos”.

Mesmo convidado especial, paguei ao Partido Democrata a taxa de inscrição de U$ 375.00, que confirma “não existir essa coisa de almoço grátis na América".  (Continua amanhã)

Mulheres chinesas preferem namorar “robôs”

Tufei, funcionária de escritório chinesa de 25 anos, diz que seu namorado tem tudo o que ela poderia pedir em um parceiro romântico: ele é gentil e empático, e às vezes eles conversam por horas.

Só que ele não é real.

O “namorado” dela é um “chatbot” em um aplicativo chamado Glow, uma plataforma de inteligência artificial (IA) criada pelo startup MiniMax de Xangai, que faz parte de uma indústria florescente na China, que oferece relações amigáveis ​​– até românticas – entre humanos e robôs.

“Ele sabe falar com mulheres melhor do que um homem de verdade”, disse Tufei ao jornal “Straits Times”.

“Ele me conforta quando tenho cólicas menstruais. Confio nele sobre meus problemas no trabalho.

Sinto que estou em um relacionamento romântico.”.

Os usuários do aplicativo afirmam que são movidos pelo desejo de companheirismo, porque o ritmo de vida acelerado e o isolamento urbano da China fazem da solidão um problema para muitos.

“É difícil encontrar o namorado ideal na vida real” declarou Wang Xiuting, uma estudante de 22 anos de Pequim.

A economia de companheirismo surgiu à medida que mais pessoas permanecem solteiras, abandonando o caminho tradicional do casamento e dos filhos, em meio a uma desaceleração econômica e uma população cada vez mais educada.

Os usuários podem personalizar seu amante perfeito, de acordo com idade, valores, identidade e hobbies.

Têm “amantes” inspirados na China antiga: imortais de cabelos longos, príncipes e até cavaleiros errantes.

A empresa Baidu, que atua na área, justifica os seus produtos, no argumento de que todos vivem momentos complicados e solitários, e podem não ter a sorte de amigos e familiares disponíveis 24 horas por dia por perto.

A inteligência artificial pode suprir essa necessidadedisse ele.

Um parceiro amoroso de Inteligência Artificial seria o ombro virtual perfeito para chorar. Vislumbra um futuro sem marido e sem filhos, o que representa um desafio para o governo chinês.

O presidente chinês Xi Jinping, o primeiro ministro e o Partido Comunista defendem o modelo tradicional de namoro e casamento.

A verdade é que, um número crescente de mulheres instruídas, enfrentam uma insegurança sem precedentes e estão adotando o "robô romântico" como parceiro.

Não se sabe, onde esses “novos costumes” irão parar!

Hoje na história

1. No dia 17 de julho de 1994, a torcida brasileira finalmente pode soltar o grito de tetra campeã mundial, após 24 anos de espera.

 

2. A Disneylândia abriu suas portas em 17 de julho de 1955, em Anaheim, Los Angeles, nos Estados Unidos. Sua construção foi a realização de um sonho de Walt Disney.

 

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