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Opinião: "Instalar uma CPI? Não!"

Postado às 06h05 | 02 Jul 2022

Ney Lopes

Há correntes no Congresso Nacional defendendo a instalação de CPI para apurar fatos no Ministério da Educação e na Petrobras.

CPI - Nesse tipo de investigação, o Poder Legislativo exerce função fiscalizadora, podendo determinar diligências, ouvir indiciados, inquirir testemunhas, requisitar de órgãos e entidades da administração pública informações e documentos, requerer a audiência de Deputados e Ministros de Estado, tomar depoimentos de autoridades.

Histórico - A primeira CPI foi na Inglaterra, em 1689.

No Brasil, a Constituição imperial de 1824 era omissa a respeito das CPIs. A de 1891 também.

Somente com o advento da Constituição de 1934 houve a previsão expressa das comissões, mantidas até hoje.

Polarização - No momento eleitoral brasileiro uma CPI em nada contribuirá, salvo para acirrar antagonismos entres os grupos em disputa.

Se existirem irregularidades, que elas sejam apuradas pela justiça, Ministério Público, Polícia Federal e demais órgãos fiscalizadores.

Não se defende, portanto, a impunidade.

Pelo contrário, o legislativo não teria poderes para aplicar nenhuma sanção.

Prevaleceria apenas, em epoca eleitoral, a agitação de acusações recíprocas, dificultando, inclusive, colheita de provas.

Bom senso - O que se espera é que prevaleça o bom senso e as eleições de 2022 não sejam atingidas pelos inevitáveis conflitos e agitações sociais, decorrentes do funcionamento de uma CPI.

Eleição é para discutir propostas e não para incendiar o país. 

Olho aberto

Datanorte- O ex-diretor-geral do Procon de Natal, Jonny Costa é o novo Diretor-Presidente da Datanorte.

Excelente escolha.

Bomba – Explodiu o conhecimento público da declaração dada a empresários pelo pré-candidato a vice de Bolsonaro, general Braga Netto, de que não haverá eleição, se não for feita a auditoria dos votos defendida pelo presidente da República.

Ameaça – O fato teria deixado constrangidos os empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.

Houve um incômodo silêncio após a declaração, segundo a colunista Malu Gaspar, do Globo.

CEF – Indicação oportuna foi de Daniella Marques para presidir a Caixa Economia Federal.

Ela já atua no Ministério da Economia é tem livre transito entre os parlamentares de todos os partidos, tribunais superiores e Tribunal de Contas da União (TCU).

Teste na Bahia – Hoje se comemora a independência da Bahia.

Os dois pré-candidatos à presidência Bolsonaro e Lula estão em Salvador.

O presidente faz uma motociata.

O “ex” ato político no estádio da Fonte Nova.

Aplausos - Sucesso nas festas juninas de Mossoró.

Mérito para o prefeito Allyson Bezerra.

Pesar – Faleceu o deputado Nelson Queiroz.

Um homem de bem e de atitudes firmes.

Deixa exemplo na política estadual.

Alckmin – O MP de SP não desistiu e recorreu da decisão que liberou os bens do ex-governador Geraldo Alckmin, até o valor de R$ 9,9 milhões, para ressarcir cofres públicos caso seja condenado.

Agora a dobradinha Lula e Alckmin tem graves problemas pendentes na justiça

Dívida – O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei, que que permite o abatimento de até 99% das dívidas de estudantes com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Diferença do crédito educativo – FIES é completamente diferente do antigo crédito educativo.

 O crédito educativo, proposta do autor desta coluna quando deputado federal, financiava diretamente o estudante universitário das Universidades públicas, para ajudar na alimentação, vestuário, livros etc.

No governo Lula, o crédito educativo mudou de nome e foi substituído pelo FIES, porém com uma diferença: somente paga as mensalidades de estudantes em instituições privadas de ensino superior, enquanto eles cursam a faculdade.

Luta – A grande esperança dos universitários é que volte o crédito educativo, da forma como ele foi criado, beneficiando universidades públicas também.

Bombeiro – Hoje o dia do bombeiro, que faz alusão ao 2 de julho de 1856, quando dom Pedro II assinou o Decreto, que criava o Corpo de Bombeiros Provisório da Corte.

Trata-se de uma categoria profissional, que merece o respeito comunitário.

 

 

 

 

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