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Opinião: "Hora de união"

Postado às 06h15 | 17 Mar 2023

Ney Lopes

O RN enfrenta atos de violência, que se repetem nas ruas e nas cidades.

Em momentos como este, uma das formas de superar a crise é a prática da verdadeira política.

O caminho é adotar a máxima, de que a política se baseia na arte do diálogo e troca de negociações para encontrar as soluções mais adequadas ao bem comum.

Os prefeitos de Natal, Mossoró e outras cidades do estado deram bons exemplos, ao colocarem meios a disposição do governo estadual para o combate à criminalidade.

A Constituição é clara ao definir que “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”.

Ou seja, existe uma responsabilidade dividida entre o ente público e a cidadania.

O policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública são competência exclusiva dos Estados-membros, por meio das polícias militares (art. 144, § 5º, da CF).

Neste contexto, não se admitem diferenças políticas ou ideológicas entre aqueles que têm o dever de preservar a segurança coletiva.

As barreiras têm que ser vencidas e construídos entendimentos comuns.

Felizmente, no RN percebe-se o diálogo entre Estado, União e municípios, desde o início da crise. Isso é bom e não deve deixar de ser registrado.

Tentativas de inibir as ações públicas nada constroem..

A hora não é de política.

Mas sim de interesse público em jogo.

Nessa linha, a União tem atendido desde o primeiro momento os pedidos de ajuda do governo do estado, que vem enfrentando o quadro caótico e buscado soluções.

As prefeituras, embora com recursos escassos, regra geral têm igualmente colaborado.

O que ocorre no RN chama atenção de todo o país, na busca de reformulação urgente da segurança pública.

Esse é um dos fatores de intranquilidade da população.

A ação política e administrativa considera as “coisas como realmente são” e não apenas “como deveriam ser”.

A palavra de ordem, portanto,  é “união” de todos, independentemente de partidos ou ideologias.

Repita-se: interesse fundamental tem que ser o bem comum.

É isso o que se espera dos representantes eleitos pelo povo.

 

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