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Opinião: "Floresta Amazônica: tarefa inadiável!"

Postado às 16h03 | 09 Jul 2020

Ney Lopes

Aberto o debate acerca das ações contra o desmatamento na Floresta Amazônica. Grupo de empresário enviou u carta ao general Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, pedindo que o governo adote ações enérgicas para superar a crise ambiental. O documento afirma que a imagem do Brasil no exterior pode impactar os negócios e trazer prejuízos econômicos concretos.

Portanto, é necessário haver o “combate inflexível e abrangente ao desmatamento ilegal na Amazônia e demais biomas brasileiros (conjunto de vida vegetal e animal). Em função desse apelo, o governo prepara decreto para proibir por quatro meses as queimadas na região da Amazônia e do Pantanal.

A busca do desenvolvimento nessa região é um velho sonho que faz parte da mística nacional de todo brasileiro. Ao longo de séculos, o conceito de desenvolvimento amazônico evoluiu da simples ocupação e do extrativismo básico para a exploração grosseira e desordenada dos produtos da floresta.

Em decorrência, tais ações são responsáveis pelo encolhimento progressivo da maior floresta úmida do planeta, que abriga percentual impressionante da diversidade biológica conhecida e porcentagem ainda maior das reservas hídricas, cada vez mais preciosas para a subsistência do Homem na terra. Hoje a floresta Amazônica é conhecida pela sua grande extensão territorial.

Mas o nível de preservação, quando comparado com o de outras grandes florestas do mundo, é menor. Outras florestas como as Boreais na Europa, as florestas da Malásia na Ásia e a floresta Maiombe, a maior da África Austral, apresentam grau de conservação muito maior.

Em grande parte, a menor preservação da floresta Amazônica se deve à ocupação desordenada, que ela tem sofrido.

O mal vem de longe e não de agora.

Fica demonstrado, portanto, que está na hora das instituições adotarem todas as medidas cabíveis para criar o ambiente favorável ao desenvolvimento das atividades de conservação e uso sustentável de nossa biodiversidade na região. Uma tarefa inadiável, sobretudo em época de recuperação econômica pós pandemia!'

 

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