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Opinião: "Estômago vazio não espera"

Postado às 05h20 | 19 Jul 2022

Ney Lopes

Criou-se polêmica em relação a concessão do auxílio Brasil pelo governo federal e a ajuda de mil reais anunciado pela governadora Fátima Bezerra às famílias afetadas pelas chuvas no RN.

Incrível, que exista quem alegue razões econômicas para evitar que o Estado socorra os milhões de miseráveis, em situação de vulnerabilidade.

Se haverá ou não interesse eleitoreiro, o caminho será rígida fiscalização.

A única exigencia é que o "assistência" seja concedida pelo poder público.

Gastos - O ideal é que a medida fosse além de dezembro de 2022.

Todavia, caberá aos eleitos em outubro decidirem essa questão.

Inclusive, pela razão de que outros pontos serão ajustados.

Por exemplo: nenhum país do mundo congelou gastos públicos por 20 anos.

Somente o Brasil, através da PEC 95, limitou por 20 anos os gastos públicos.

Pobres - Em nome de um princípio correto, que é evitar o “esbanjamento de dinheiro”, optou-se pelo extremo de impedir investimentos públicos, agravar a recessão e prejudicar principalmente os mais pobres, ao diminuir recursos para áreas de educação e saúde.

Transferência de renda - Na realidade global, as 10 maiores economias do mundo – que incluem desde países com elevados níveis de bem-estar social, como a França e a Alemanha, aos com altos índices de pobreza, como a Índia –, os programas de transferência de renda estão presentes em larga escala.

Ricos - Os países ricos da OCDE gastam, em média, 21% do PIB (Produto Interno Bruto) na área social.

Na França, os gastos na área social chegam a um terço do PIB.

Essas despesas abrangem Previdência Social, Assistência Social, habitação, Educação, Saúde, Trabalho, Organização Agrária, Cultura e Desporto e Lazer.

Fome - Por essas e outras razões, estão corretos o Congresso Nacional (incluindo oposição), governos federal e estadual ao aprovarem medidas assistencias nesse momento aflitivo que  atravessa a nação.

Estômago vazio, não pode esperar.

Olho aberto

Incômodo – Geraldo Alckmin, vice de Lula, rejeitou a possibilidade de sua esposa dona Lu ser candidata a vice-governadora em SP, na chapa de Haddad.

Evita também que ela participe diretamente da campanha presidencial, junto a Janja, esposa de Lula.

Voo curto - O voo comercial mais curto do mundo dura pouco mais de um minuto.

Avião para oito pessoas liga duas ilhas remotas no norte do Reino Unido, numa distância menor que a da Avenida Presidente Vargas, no Rio.

São dois voos por dia. O bilhete custa cerca de R$ 109.

A travessia de barco dura 25 minutos, através de mar agitado.

Plano B – Caso não seja eleito governador de SP, Fernando Haddad é tido como  nome “cotadíssimo” para assumir o Ministério da Fazenda, se Lula ganhar.

Palanque – Embora constante em visitas ao RN, na última semana o palanque do presidente Bolsonaro estava apenas com o seu candidato ao senado Rogério Marinho.

Clorisa Linhares, do PMB e Patriota, foi a única candidata ao governo presente.

Enfermeiros – O presidente Bolsonaro tem até 4 de agosto para sancionar o projeto de lei, que trata do piso da enfermagem.

Será ato de justiça.

Convenções – Amanhã, 20, a candidatura de Ciro Gomes será oficializada pelo PDT.

Na quinta, o PT homologa Lula. No domingo, o PL aclamará Bolsonaro.

Insistência - Lula não desistiu, na busca do apoio do MDB. 

Em reunião ontem, 18, em SP ficou decidido que a sigla vai apoiar o PT em 11 Estados.

Uma conjuntura partidária difícil para Simone Tebet superar.

Sobretudo, porque os precedentes mostram no passado os emedebistas pulando do barco do seu maior líder Ulysses Guimarães (1989), que ficou abandonado.

Depois, afastaram Ulysses do comando da sigla e colocaram Orestes Quércia.

Em 2018, a vítima foi Henrique Meirelles.

Quem será em 2022?

Aeroporto - Um dos maiores aeroportos do mundo, Heathrow, em Londres, limita o tráfego de passageiros a 100 mil por dia para minimizar o caos por falta de pessoal, até 11 de setembro.

 

 

 

 

 

 

 

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