Postado às 06h52 | 14 Jun 2021
Ney Lopes
A violentíssima crise energética, que se prenuncia para o Brasil, cujos efeitos negativos já começam a surgir com a falta de chuvas, tem apenas uma solução: o país terá que mobilizar-se e incentivar investimento em energias renováveis.
As principais energias renováveis são aquelas resultantes de recursos renováveis, ou seja, com fontes inesgotáveis, tais como, energia solar, eólica e biomassa.
Cada dia de que passa aumentam os riscos de aumentar a crise no setor elétrico nacional.
Para enfrentar e reduzir os efeitos negativos, sobretudo evitando colapso na economia, impõe-se que o governo federal apresse a aprovação de novos parques geradores fotovoltaicos e eólicos na região Nordeste.
A tendência futura são oscilações no regime de chuvas.
Neste contexto, abre-se excelente perspectiva para o nordeste brasileiro.
A região tem vocação natural para a geração de energias renováveis.
Estão no litoral e no sertão nordestinos, os melhores bancos de vento e o melhor índice nacional de insolação.
A providência emergencial terá que ter a iniciativa emergencial do governo, através de medida provisória inadiável, na qual sejam adotadas providencias para o enfrentamento da atual crise energética, que é até mais grave, do que a registrada em 2001, quando houve racionamento de energia em todo o país.
Não se justificam implantações de novas termelétricas, que estão na contramão da sustentabilidade, por serem altamente poluentes.
Por tal razão, o Brasil terá que definir o combate a descarbonizarão do planeta, rejeitando novas tecnologias movidas a combustíveis fósseis.
Insistir em modelos que acelerem a extinção dos nossos ciclos biológicos naturais, contribuirá para o comprometimento da economia e coloca em risco a sobrevivência humana.
O mais preocupante é que interesses econômicos e corporativos conspiram contra a matriz energética renovável.
Pressionam, através de "lobbies", para locupletarem-se de soluções arcaicas e anti-humanidade, mesmo que isso cause a mortalidade, a fome e a miséria global.
Espera-se que se contraponha a essa tendencia, uma consciência lúcida, em favor das “energias renováveis”, até como meio de salvar o planeta.
Essa será tarefa exclusiva da classe política.
A esperança é que venha a acontecer, o mais rápido possível