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Opinião: "Deus abençoe a América"

Postado às 06h09 | 15 Dez 2020

Ney Lopes

A eleição dos EEUU teve o seu desfecho ontem, 14: Joe Biden será o próximo presidente.

Os membros do Colégio Eleitoral votaram e confirmaram a sua vitória em 3 de novembro. O Congresso deverá apurar e certificar esse resultado, em uma sessão no dia 6 de janeiro e, no dia 20, Biden tomará posse. Donald Trump pressionou até o último momento às autoridades desses e de quatro outros Estados (Pensilvânia, Wisconsin, Geórgia e Nevada) para que lhe concedessem a reeleição.

São Estados que ele conquistou em 2016 e, desta vez, elegeram seu rival democrata.

Nada conseguiu.

Não apresentou nenhuma prova de fraude.

Até a Suprema Corte, onde ele tem maioria, rejeitou as ações dos seus fanáticos adeptos. Até ontem, data em que o Colégio Eleitoral decidiu, predominou a tensão. Em lugares como Michigan os delegados foram votar escoltados pela polícia, assim como no Arizona, onde planejaram fazer isso em um local secreto para evitar alvoroço.   Na sua conta de Twitter, Trump continuou a lançar acusações de irregularidade eleitoral.

A última vez em que a votação do Colégio Eleitoral havia despertado tanta expectativa foi em 2000, com a disputa entre o democrata Al Gore e o republicano George W. Bush pelos votos da Florida. Após a decisão da Suprema Corte favorável a Bush, Gore já havia aceitado a vitória de seu rival. Trump não fez o mesmo.

Porém prevalece a grandeza da democracia americana, embora apoiada em uma legislação arcaica, na qual o voto popular não é decisivo.

Mesmo assim, os EEUU saem engrandecidos dessa eleição.

"God Bless America" (Deus abençoe a América).

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