Notícias

Opinião: "Destaques no funeral da Rainha Elizabeth II"

Postado às 06h46 | 19 Set 2022

Ney Lopes

Encerrado hoje, 19, o "Ritual de Exéquias" da Rainha Elizabeth II.

Dois fatos chamaram a atenção de quem acompanhou pela mídia: a presença do gaiteiro da rainha e no que se refere a representação brasileira na cerimônia, a elegância da primeira dama, Michelle Bolsonaro.

Após a execução da melodia "Last Post", comumente usada em funerais da Comunidade das Nações, a pedido feito em vida pela Rainha, Pipe Major Paul Burns, o 17º Flautista real, toca uma melodia militar, o hino nacional e um lamento.

A tradição flautista pessoal começou em 1843, remontando ao reinado da rainha Vitória.

A gaita é um antigo instrumento chinês, chamado Sheng, feito com palhetas de bambu.

É tradicionalmente reconhecida no Reino Unido como estímulo e força em momentos de tensão.

Na invasão da Normandia, durante a II Guerra, atrás de uma das tropas, com água até a cintura, o soldado Bill Millin, aos 22 anos, carregava sua gaita de foles, completamente desarmado para encorajar as tropas em combate

A rainha Elizabeth era uma amante de gaitas de foles.

Também gostava de músicas.

A sua melodia preferia era “Dancing Queen” do grupo Abba tocou.

Ela chegou a dizer que quando a canção tocava ficava com vontade de ir até a pista para dançar.

Na adolescência foi exímia dançarina.

Na cerimônia do funeral, presentes chefe de estado, mereceu elogios da imprensa a sobriedade da primeira dama brasileira Michelle Bolsonaro.

O vestido escolhido por Michelle foi comparado ao usado por Jaqueline Kennedy e até mesmo as roupas e adereços da princesa Diana.

O vestido foi feito por estilistas brasileiros de Santa Catarina e respeitou o protocolo britânico de vestimentas para homenagear Elizabeth II.

Destacou-se na pomposa solenidade, a coroa real colocada sobre o caixão real.

O objeto contém quase 3 mil pedras, incluindo 2.868 diamantes, 273 pérolas, 17 safiras, 11 esmeraldas e cinco rubis.

O joalheiro da monarquia recolhe a coroa do caixão, devolvendo-a à Torre de Londres.

Fabricada em 1937 para a coroação do pai da monarca, o rei George VI, a joia foi projetada para ser mais leve e se encaixar melhor na cabeça.

Ainda assim, pesa 1,06 kg.

O funeral deve custar R$ 32 milhões.

O da princesa Diana custou mais de R$ 30 milhões e Churchill (1965) R$ 15 milhões.

Encerra-se o ciclo de Elizabeth II e começa o do seu filho Charles III.

Pesquisas recentes mostram, que cresce a popularidade do novo monarca.

A impressão que dá é que ele está preparado para o desafio.

Que Deus o ajude!

 

 

 

Deixe sua Opinião