Postado às 06h02 | 21 Jun 2022
Ney Lopes
Cada dia crescem as pressões para a redução dos preços de combustíveis.
Ninguém aguenta mais.
O problema é mundial. Não há outra saída, senão os governos agirem, fora dos manuais ortodoxos de economia.
Mesmo na França, onde existem defensores do mercado livre, há um desconto de 15 centavos de euro por litro de gasolina e diesel, a fim de ajudar famílias, empresas, motoristas de táxi, caminhoneiros e pescadores, a lidarem com os preços altos.
Rapidez – O desconto é dado na “bomba”, na hora do pagamento pelo consumidor.
O governo usa o reembolso, por considerar mais rápido que votar um corte de impostos.
Subsídios – Além disso, cerca de € 20 bilhões em subsídios e reduções de impostos são adotados pelo governo francês, a fim de diminuir os custos de eletricidade e gás.
Outros países – Índia, Coreia do Sul corte de impostos.
Japão, Grécia e Irlanda subsídios, inclusive às populações pobres.
Tailândia, criou limite de preços nos postos.
China reduziu tarifas e aumentou oferta de crédito popular.
Finlândia criou um imposto sobre ganhos de empresas para financiar subsídios aos combustíveis.
Itália incentiva energias renováveis para reduzir a dependência do petróleo.
Estados Unidos, os estados suspenderam impostos.
Brasil – Pelo que se observa no mundo, o governo e o Congresso estão no caminho certo, ao reduzirem temporariamente os impostos.
A oposição critica, mas não dá alternativa racional.
Até porque, a redução do refino no país – a causa maior dos aumentos - se deve aos desmandos praticados na Petrobras (apurados pela Lava Jato).
As refinarias em construção transformaram-se em escombros, além da rede de corrupção constatada (Recife, São Luiz e Fortaleza).
Previsão – Difícil prever o que poderá acontecer com o preço dos combustíveis.
Uma coisa é certa, o governo e o Congresso não estão de braços cruzados.
Vice-presidência - Diz-se que dificilmente a ex-ministra Tereza Cristina aceitaria ser vice de Bolsonaro.
Segue em campanha para o Senado no Mato Grosso do Sul, com fortes chances de vitória.
Eleição - Correta a posição do presidente do TSE, ministro Edson Fachin, ao reiterar o convite para que as Forças Armadas participem da Comissão de Transparência das Eleições.
Desarma dúvidas no futuro.
Milho I – A China encomendou 400 mil toneladas de milho ao Brasil para setembro, devido à crise ucraniana.
O Brasil é o segundo maior exportador de milho do mundo.
Milho II– Indaga-se se a venda para a China põe em risco a segurança alimentar brasileira, diante da crise mundial de alimentos.
Dizem especialistas, que para suprir eventual escassez do produto, o Brasil importaria do Paraguai e da Argentina.
Pesar – Condolências pela morte de Elienai Cartaxo, que foi vice-prefeita e vereadora de Parnamirim. Deus a receba!
Nova empresa – “Baufa Air” será uma nova companhia aérea brasileira, liderada pelo empresário do DF Galeb Baufaker Junior.
Parte da equipe que conduz o processo de legalização é egressa da Itapemirim Transportes Aéreos.
Colômbia – Foi alta a abstenção da eleição colombiana.
Cerca de 45% não compareceram às urnas.
Rede social & blog – Endereços das redes sociais e blog do editor desta coluna: @neylopesrn ; www.blogdoneylopes.com.br .
Petrobras – A mudança de presidente da Petrobras de nada adianta para controlar os preços.
O governo deveria usar a parte do seu lucro para subsidiar quem realmente precisa.
Jornada de trabalho – No Parlamento Europeu tramitam dois projetos de lei, que estipulam o período normal de trabalho não exceder 35 horas por semana.
A média da União Europeia é de 40,4 horas.