Postado às 05h54 | 02 Ago 2023
Ney Lopes
Churchill costumava dizer, que não existe sensação melhor, do que atirarem em você e errarem o alvo.
É assim que os adversários do governador Tarcísio de Freitas, de SP fizeram com ele, ao tentarem responsabilizá-lo por um presumido massacre praticado pela Polícia paulista, na Baixada Santista.
Erraram o alvo!
O governador declarou, que está “extremamente satisfeito” com a operação da polícia, denominada de “Escudo” e ressalvou com todas as letras, que “está extremamente triste com o que aconteceu, porque nada vai trazer um pai de família de volta”.
A operação policial foi para encontrar os suspeitos de matar o PM da Rota, Patrick Bastos Reis, de 30 anos, que fazia patrulhamento no Guarujá, quando foi covardemente baleado por criminosos e não resistiu.
Um outro agente ficou ferido.
Reis ingressou na PM em 7 de dezembro de 2017 e, segundo a corporação, "exerceu suas funções com grande dedicação e zelo com o que lhe era confiado, sendo um profissional dedicado, amigo e exemplar".
O policial deixou a mulher e um filho de dois anos.
Até hoje, estima-se em 12 mortos na operação policial, além de dezenas de presos. Em todos os casos foram apreendidos drogas, revólveres e pistolas com os mortos.
Comprovadamente, em todas as situações que resultaram em morte dos bandidos, houve reação armada contra a guarnição da Polícia. Todas as mortes foram decorreram de confrontos entre traficantes e policiais.
O traficante Fábio Oliveira Ferreira, de 40 anos, mesmo baleado, tentou sacar a arma e atirar nas costas de um policial, quando foi eliminado. Outros casos semelhantes verificados. Foram recolhidos na operação, mais de 100 quilos de cocaína e armamentos clandestinos.
Pelos relatos, indícios e provas colhidas, quem não reagiu está vivo.
A Polícia tentou evitar o confronto, sendo desafiada pelos marginais.
Essa é a realidade do que aconteceu, pelo que foi apurado, até hoje.
O incompreensível são “certas” autoridades da República, levantando dúvidas acerca de excessos praticados pela PM, sem nenhuma prova, apenas para confrontar com a ação desenvolvida pelo governo de SP.
A começar pelo ministro da Justiça Flávio Dino, antes de falara com o governador Tarcísio de Freitas, logo admitiu excessos policiais na operação.
Em suma: essas autoridades esqueceram de valorizar a polícia, que arrisca sua vida para dar segurança à sociedade, e transformou os bandidos em vítimas de atrocidades.
Incrível!
O ministro dos Direitos Humanos seguiu no mesmo caminho, ao condenar as ações do governo de SP.
Não se justifica a apologia do “olho por olho, dente por dente”. Em absoluto. Numa sociedade democrática, os métodos de repressão têm que obedecer aos parâmetros da lei e proteção da pessoa humana. Tudo tem que ser apurado.
Todavia, o que se estranha é a defesa prévia, ou seja, logo após ocorrido, a opinião pública ser induzida por autoridades do governo central para colocar-se contra a Polícia.
Até prova em contrário, a operação policial do governo de SP agiu dentro da legalidade.
Constitucionalmente, as Polícias são encarregadas de garantir a segurança pública, protegendo o cidadão, seus bens e seus direitos.
A polícia pode atirar para matar em dois casos: para se proteger ou proteger outra pessoa.
No caso em análise, a prova e os indícios são de que os policiais se protegeram.
Se, após investigação, for provado o contrário, que se punam os culpados.
O que não se admite é começar condenando as ações policiais, absolutamente necessárias à paz social.
Ao prestigiar a PM, o governador Tarcísio de Freitas age corretamente.