Postado às 04h31 | 28 Fev 2021
Ney Lopes
Pelé já disse: “Quanto mais difícil é a vitória, maior é a felicidade de ganhar”
O futebol é uma paixão nacional, o esporte mais popular do nosso país e que fez o Brasil ser conhecido mundo a fora.
É difícil encontrar um brasileiro, que não tenha um time do coração. Não sou exceção: América de Natal e Fluminense, no Rio de Janeiro.
Por tal razão, homenageio o desempenho do Flu no campeonato brasileiro. Desde o início, o time era apontado como candidato a lutar contra o rebaixamento no início da disputa.
No final, despediu-se na quinta colocação e, ainda assim, com a sensação de que merecia ter ido mais longe. Com 64 pontos, os tricolores ficaram a dois dos paulistas, que irão direto para a Copa Libertadores. Porém, ainda há uma esperança. Se o Palmeiras vencer a Copa do Brasil, o Fluminense garantirá a sua vaga na Libertadores, sem necessidade da fase preliminar, na qual já está garantido.
O time jovem, sem recursos, enfrentando crises sucessivas, superou-se e terminou bem o campeonato brasileiro.
Confirmou-se a “benção de João de Deus”, quando, em 1980, a torcida tricolor cantou pela primeira vez no Maracanã, o hino em homenagem ao então Papa João Paulo II ao Brasil.
Nas decisões é comum o coro popular, que repete: “A bênção, João de Deus. Nosso povo te abraça. Tu vens em missão de paz. 'Sê' bem-vindo. E abençoa este povo que te ama!“.
A música virou uma tradição da torcida do Fluminense. É a mesma que foi cantada por milhares de brasileiros em junho de 1980, quando o Papa João Paulo II, líder da Igreja Católica na época, visitou o Brasil pela primeira vez. Nunca antes um Papa havia visitado o país.
Deus proteja o Fluminense, que pela garra e determinação, merece homenagens, mesmo sem ter alcançado o campeonato.
Avante Flu!