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Opinião: "A saúde do Papa Francisco"

Postado às 06h04 | 31 Mar 2023

Ney Lopes

O Papa Francisco, Jorge Mario Bergoglio , está hospitalizado no Hospital Gemelli em Roma, desde 29 de março de 2023.

Felizmente, as notícias são otimistas, em relação a sua recuperação.

Há pessoas que são simplesmente insubstituíveis.

Na atualidade mundial, o Papa Francisco é uma delas pela sua visão cristã e a humildade como enfrenta aqueles que dele discordam.

É o primeiro jesuíta a ser eleito Papa, o primeiro Papa do continente americano, do Hemisfério Sul e o primeiro não europeu investido como bispo de Roma em mais de 1 200 anos, desde Papa Gregório III, que nasceu na Síria e governou a Igreja Católica.

O papado de Francisco se caracteriza pelo diálogo como especial forma de caminhar na dimensão do Evangelho e estimula  o diálogo inter-religioso como eixo importante de evangelização para a Igreja em nosso tempo.

Preocupa a saúde frágil do Papa.

Na sua juventude, enfrentou uma doença respiratória e quase faleceu em 1957. O diagnóstico foram três quistos no lobo superior de seu pulmão direito e uma efusão pleural.

No livro “A Saúde dos Papas” o Papa Francisco revelou que, em 2004, quando era arcebispo de Buenos Aires, teve um problema de coração, um “pré-infarto”.

O Papa seguiu um ritmo intenso de trabalho durante oito anos.

Entretanto, o ano 2021 marca uma virada em sua saúde. Uma dolorosa dor ciática o obrigou a cancelar várias celebrações litúrgicas e a adiar o tradicional discurso para o corpo diplomático

Na pandemia recebeu sua primeira dose de vacina contra a Covid e fez um apelo a favor da vacinação.

Foi operado de uma “estenose diverticular sintomática do cólon”, uma operação que não deixava de ser delicada.

Recuperado, Francisco começou a viajar novamente: Hungria e Eslováquia, Chipre e Grécia.

Sofre regularmente de problemas no quadril e tem alguma dificuldade para andar.

Pouco a pouco, a doença tornou-se mais clara: era “gonalgia aguda”. O médico do pontífice argentino prescreveu um “período de repouso” e injeções.

A mobilidade do pontífice nunca mais seria a mesma.

Durante sua viagem a Malta, ele teve que usar um elevador pela primeira vez para entrar e sair do avião.

Ao voltar, passou a ser visto em uma cadeira de rodas.

Adiou a sua viagem à República Democrática do Congo e ao Sul do Sudão.

Há uma semana, o Papa começou a sentir “dores no peito”.

O seu assistente pessoal, Massimiliano Strappetti, aconselhou-o a ir imediatamente ao hospital Gemelli, para onde foi levado de ambulância e ainda se encontra, em recuperação.

O mundo cristão reza pela saúde de Francisco, por reconhecer nele um reformador, que desafia e redireciona a religião católica.

Deus o proteja!

 

 

 

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