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Opinião: "A revolução de Francisco''

Postado às 06h50 | 27 Jun 2023

Ney Lopes

O Papa Francisco quer transformar o Vaticano, o menor estado do mundo, em modelo para os países.

O Vaticano é um “estado” de propriedade da Santa Sé.

Tornou-se país em 1929, através do Tratado de Latrão, como sede da Igreja Católica.

Chefiado pelo papa, mantém relações apenas com a Itália.

Ao mesmo tempo, o pontífice dirige a Santa Sé, principal sujeito do direito internacional reconhecido por outros países e centro espiritual da Igreja Católica.

Constituição - Os avanços de Francisco à frente da Igreja Católica têm como referência principal a promulgação que fez, em maio de 2022, da nova "Constituição" do Estado Vaticano, substituindo a de 26 de novembro de 2000 de São João Paulo II.

No último 19 de março – dia de São José –, o Papa aprovou as novas regras legais para a administração do Vaticano (Cúria Romana), que somente entraram em vigor no dia 5 de junho, na Solenidade de Pentecostes.

Renovação-Vejamos alguns aspectos da renovação do Vaticano.

Os clérigos e religiosos homens e mulheres) em serviço na Cúria Romana devem ter um mandato de cinco anos, que pode ser renovado por mais cinco anos, devendo depois regressar às dioceses e comunidades de referência.

Antes de Francisco, somente os cardeais podiam interpretar as leis vaticanas.

Hoje podem ser homens e mulheres leigos.

Passaram a vigorar princípios rígidos de ética orçamentária para garantir transparência, diante dos escândalos financeiros que desacreditam fortemente a Igreja.

O Banco do Vaticano chegou a ser acusado de lavar dinheiro da máfia.

O buraco negro encontrado custou a punição do presidente do banco, chefe de segurança do Papa e atingiu o primeiro-ministro italiano.

O Papa reforçou a descentralização, que oferece novas competências aos bispos diocesanos e conferências episcopais.

Por outro lado, a orientação é para reduzir a presença massiva de cardeais e bispos em Roma, sem funções de governo, o que enfraquece as suas dioceses de origem.

Olho aberto

Candidata -Cachorra concorre à Prefeitura de Toronto em eleição que conta com recorde de 102 candidatos.

Qualquer morador com mais de 18 anos pode entrar na disputa, apresentando documentação mínima, sem precisar de partido político, e necessitando de apenas 25 assinaturas.

Um ativista climático concorre em nome de sua cachorra Molly.

Belarus –Yevgeny Prigozhin proprietário do Grupo Wagner, composto de mercenários que ameaçaram invadir Moscou, deverá transferir residência para Belarus, um país situado na fronteira entre Rússia, Polônia, Lituânia e Ucrânia.

É um dos menores paises do mundo.

Lukashenko, amigo de Putin,  é presidente desde 1994.

AGU e RECEITA -Disputa entre auditores da Receita Federal e servidores da Advocacia-Geral da União (AGU).

Os auditores sugeriram que débitos com a União ainda não inscritos na dívida ativa possam ser renegociados diretamente no âmbito da Receita, s em passar pelos advogados da AGU.

Se for aprovada, a turma da AGU deixará de cuidar dessa parte das dívidas.

Constituições - Desde a promulgação da Carta, em 1988, foram 128 emendas à Constituição do Brasil, sem contar as seis aprovadas no período de revisão constitucional.

 A Constituição americana foi aprovada em 1787 apenas cm sete artigos.

Até hoje, apenas 27 emendas.

Livro – Hoje, a partir de 17 horas, o lançamento do livro “As mulheres e os espaços de poder no RN”, da juíza Adriana Magalhães Faustino, na sede do TRE-RN.

Insulto a nordestinos –O Ministério Público abriu procedimento contra Rodrigo Lamas, engenheiro e pesquisador a Fundação Getúlio Vargas.

Na véspera de São João ele postou a seguinte mensagem:

Parabéns para vocês que vendem o São João como a festa do Nordeste. Sabem que fazer como nordestinos: uma merda atrás da outra, darem prejuízo e pedirem dinheiro da União. Seriam melhores indo pra puta que os pariram, sem volta e não mais enchendo o saco” escreveu o pesquisador, que é candidato a uma vaga em PhD na FGV.

Impossível acontece- Fala-se em Brasília, que essas idas e vindas do presidente Alberto Fernandez da Argentina ao Brasil, não é apenas para conseguir dinheiro emprestado do BNDES.

Haveria uma articulação para o portenho, que tem cabeleira de cantor de tango, lançar o nome de Lula para o prêmio Nobel da Paz.

Com certeza, não será um bom "padrinho".

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