Postado às 05h45 | 02 Ago 2022
Ney Lopes
A cada dia torna-se mais evidente a necessidade do debate de um pacto político para o Brasil, discutido na campanha e implantado após a eleição.
Jamais se a fala de acordo político.
O pacto deve ser interpretado como a abertura de uma discussão ampla, do que será melhor para o Brasil, após 2022.
Ninguém duvide: não há vitoriosos, nem derrotados, por antecipação.
A credibilidade será a principal exigência do eleitor na próxima eleição, que precisa ter opções para votar.
A essa altura do calendário eleitoral, fato novo inegavelmente seria Ciro Gomes e Simone Tebet sentarem-se numa mesa e desenharem esse “pacto”.
Não há antagonismos intransponíveis entre ambos.
A iniciativa poderia despertar a sociedade sobre o que poderá acontecer “no dia seguinte à eleição”, caso um candidato radical seja o vitorioso.
Não será difícil mostrar o caos em que ficaria a nação.
A “caça às bruxas” para dar o “troco” ao adversário, assumiria proporções gigantescas, com o preço pago pelos brasileiros.
Pacto I– A conversa não pode ser na base dos padrões normais das “barganhas”, do “toma lá me dá cá”.
Um caminho seria definir as linhas gerais dos temas prioritários de um pacto suprapartidário de união nacional.
Pacto II – A política se faz com a aproximação de convergências e superação de divergências.
Esse processo supõe firmeza de ideias, de propostas e ética de conduta.
Quando tais valores dão lugar ao oportunismo fisiológico, a conta de somar se transforma em diminuir.
O candidato - Quanto a quem seria candidato, se Ciro, ou Tebet, é uma questão a ser construída, através da arte política.
O que precisa agora é tentar salvar o país do abismo do radicalismo.
Precedentes - Há exemplos históricos.
Após a II Guerra Mundial, houve o pacto de Prestes com Getúlio Vargas, em torno da união nacional pela redemocratização.
Em 1967, Lacerda, João Goulart e Juscelino Kubitschek firmaram pacto para o início da redemocratização.
Em 1984, o PMDB e a ala dissidente do PDS (“a Frente Liberal”) criaram o pacto que permitiu a retomada do Estado Democrático de Direito.
Prognósticos - Somente gesto desse nível, poderá evitar a consumação dos prognósticos pessimistas, acerca do futuro do Brasil.
Terremoto I - A terra voltou a tremer no RN. Há 36 anos, o estado registrou na cidade de João Câmara o maior tremor de terra até os dias atuais, que alcançou 5.1 na escala Richter.
Terremoto II - A maior falha geológica do Brasil, denominada de “Samambaia”, com 38 km de comprimento por cerca de 4 km de largura, atravessa os municípios de Parazinho, João Câmara, Poço Branco e Bento Fernandes (RN).
Culpa - Quando se fala em Auxílio Brasil para ajudar os necessitados, os mesmos que se refastelam nos milhões do Fundo Eleitoral para conseguirem e ostentarem mandatos, argumentam que a economia vai degringolar.
Talvez degringole, mas a culpa será dos que sorrateiramente se beneficiam de favores oficiais e benesses “por debaixo do pano”.
São exemplos o orçamento secreto, isenções e incentivos, sem prestação de contas
Estudos – A situação da Rússia é caótica, ao contrário do que diz Putin.
Em dois anos, o PIB pode cair 10%, consequência das sanções econômicas contra a invasão da Ucrânia, o colapso da Bolsa de Moscou, a saída de mais de 500 multinacionais, dificuldade em reorientar a exportação de gás e petróleo e em substituir importações.
Trump I - Surgem versões de que a família Trump sepultou recentemente Ivana Trump, a primeira mulher do ex-Presidente e mãe dos seus três filhos mais velhos, no primeiro túmulo construído no Clube Nacional de Golf, de propriedade de Trump, em New Jersey.
Trump II- Segundo as regras fiscais da New Jersey, os cemitérios estão isentos de impostos.
Diz-se que a escolha do local para o sepultamento trará benefícios fiscais para a família Trump.
Esse Clube Nacional de Golf é atualmente onerado com impostos altíssimos.
Será a forma de Trump obter isenção, usando o cadáver da sua ex-esposa.