Postado às 05h35 | 01 Mai 2021
Ney Lopes
Foi por causa de uma greve de trabalhadores ocorrida em 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, reivindicando jornada de 8 horas por dia, que o dia Primeiro de Maio entrou para a história como Dia Internacional dos Trabalhadores.
A luta dos americanos foi reconhecida rapidamente na Europa, onde já em 1890 o Primeiro de Maio começou a ser marcado por cerimônias e manifestações. Aqui no Brasil, a chegada dos europeus no fim do século 19 e começo do século 20 trouxe os ideais de luta trabalhista.
A Greve Geral de 1917 ajudou a pressionar o governo pela mudança no cenário operário.
Em 1925, o então presidente Artur Bernardes decretou o Dia do Trabalhador, em 1º de maio. A maior mudança, no entanto, veio bastante tempo depois, com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Em 1º de maio de 1943 (a data foi escolhida propositalmente), Getúlio Vargas assinou o Decreto-Lei nº 5.452, garantindo direitos básicos, como salário mínimo e duração da jornada de trabalho.
Mesmo sendo um feriado nacional no Brasil, a Bahia ficou 55 anos sem comemorar, porque os governantes acreditavam que era uma contradição não trabalhar no Dia do Trabalho.
A data é feriado nacional em vários países do mundo e representa o momento que os empregados e as empresas têm para refletir sobre as legislações trabalhistas, normas e demais regras de trabalho.
Curiosamente, Estados Unidos e Canadá celebram o “Labour Day” na primeira segunda-feira do mês de setembro.
Na Austrália comemora-se a data em duas ocasiões: na parte ocidental, em 04 de março e, na parte meridional, em 07 de outubro.
Em momento trágico para a humanidade, o desejo generalizado é que através do trabalho humano, uma dádiva de Deus, seja possível reconstruir as nações que sofrem as consequências do vírus mortal da Covid 19.
Paz e saúde são os votos, neste 1° de maio de 2021.