Postado às 06h48 | 25 Abr 2021
Ney Lopes
Recentemente, a imprensa registrou a euforia de técnicos da NASA pelo primeiro voo do helicóptero “Ingenuity” em Marte. Inegavelmente, vitória marcante, o primeiro de uma aeronave motorizada noutro planeta.
Na ocasião, os técnicos americanos lembraram os Irmãos Wright, Wilbur e Orville, que consideram inventores e pioneiros da aviação, aos quais foi concedido o crédito pelo desenvolvimento da primeira máquina voadora mais pesada que o ar, no ano 1903.
Além de profunda injustiça com o Brasil, um grave equívoco histórico.
Anteriormente, no dia em 19 de outubro 1901 o brasileiro Alberto Santos-Dumont ganhou um prêmio alemão pela criação do primeiro dirigível da história, chamado número 6.
O invento contornou a Torre Eiffel.
Depois, Dumont fez voar o seu 14-Bis, uma máquina mais pesada que o ar.
O aparelho se sustentou numa altura entre 2 e 3 metros por longos 60 metros fora do chão durante uma exibição pública feita no campo de Bagatelle, na França.
A exibição durou 7 segundos e foi testemunhada por mais de mil pessoas.
dúvida acerca do criador da aviação aconteceu, porque Santos Dumont nunca quis patentear suas invenções, considerando-as um bem comum à humanidade.
O feito dos americanos Wilbur e Orville Wright ocorreu com um aeroplano capaz de voar 39 quilômetros. .
Apesar de revolucionária, a invenção ainda precisava de uma catapulta de lançamento do aparelho, para que ele não dependesse apenas do vento.
Pela cronologia das datas, percebe-se que o mérito da criação do avião é do brasileiro Santos Dumont, o que é usurpado e contestado pelos Estados Unidos, até hoje.