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O que ficou e o que saiu da PEC do auxílio emergencial

Postado às 05h20 | 04 Mar 2021

O que prevê a proposta?

  • Permite nova rodada do auxílio emergencial em 2021, com custo de até R$ 44 bilhões
  • Novo auxílio fica fora do teto de gastos
  • Cria gatilhos a serem acionados temporariamente em caso de aperto nas contas públicas (despesa obrigatória primária passar de 95% da despesa obrigatória total)
  • Gatilhos são, por exemplo, barreira a aumentos de gastos com servidores e à criação de despesas obrigatórias e de benefício tributário
  • Cria dispositivos para enfrentamento de novas calamidades públicas, como regras para contratação de pessoal
  • Em caso de calamidade pública, gatilhos de controle de despesa também são acionados
  • Prevê que uma lei complementar traga regras e medidas visando a sustentabilidade da dívida pública
  • Uso do saldo financeiro dos fundos públicos para abater a dívida pública
  • Determina um prazo para que o governo apresente um plano para redução gradual dos benefícios tributários
  • Acaba com a vinculação de receitas para atividades da Receita Federal
  • Limita a vinculação de receita para fundos públicos
  • Prorroga para 2029 o prazo para que estados e municípios paguem precatórios
  • Acaba com a obrigatoriedade para que União crie financiamento para ajudar no pagamento desses precatórios

O que saiu da PEC?

  • Fim do gasto mínimo para saúde e educação
  • Gatilhos mais rígidos, como corte de jornada -e de salário- de servidores públicos em até 25%, redução de pelo menos 20% dos cargos de confiança
  • Fim das transferências de recursos do FAT ao BNDES
  • Fim da obrigatoriedade de reajuste anual dos servidores
  • Limite à correção de valores das emendas parlamentares
  • Extinção de municípios pequenos
  • Criação do Conselho Fiscal da República
  • TCU (Tribunal de Contas da União) passa a ser instância superior aos tribunais de contas estaduais e municipais
  • Fim de vinculações de receita
  • Extinção dos fundos públicos
  • Necessidade de dotação orçamentária para o cumprimento de determinação judicial ou de lei que implique aumento de despesa
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