Postado às 07h46 | 25 Out 2020
De Delfim Netto, 92 anos de idade, que há seis décadas acompanha de perto a economia brasileira:
— Quando olho para 2020, vejo que o Brasil não vai fazer papel feio diante de nenhum país. Conseguiu reduzir a queda prevista do PIB e atendeu a 65 milhões de pessoas vulneráveis. O ano que vem será mais tranquilo do que o de agora, que foi atingido por um raio. Se o governo não fizer muita tolice, 2021 será melhor. Teremos crescimento.
Quando analisa o país de forma mais ampla, porém, o pessimismo emerge. Diz Delfim:
— O Brasil só cresceu quando teve um projeto. Hoje, o Brasil não sabe onde está e nem sabe para onde quer ir. Esse governo é dominado por preconceitos da pior espécie, recusa todo conhecimento científico.