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Ney Lopes: "Por que deixei a disputa do Senado?"

Postado às 05h35 | 16 Jul 2022

Ney Lopes

Resolvi não disputar a vaga de senador nesta eleição.

Como já divulgado, sinto-me abalado emocionalmente, pelas perdas do meu filho e de minha mãe.

Além dessas circunstâncias, influiram os “acordos mudos” da mídia em geral, com o objetivo de exaltar uns candidatos e de outro lado desconhecer, omitir e isolar, quem não lhes convém..

Tal estratégia silente é montada às escondidas, por interessados dissimulados e ocultos.

Fui vítima desse isolamento.

Trabalho - Acreditei em vão, que como pré-candidato ao senado seria possível mostrar a experiência legislativa e serviços prestados, que acumulei durante 24 anos como deputado federal.

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), durante 13 anos (até a minha saída em 2006) escolheu os 100 parlamentares mais influentes do país e apenas oito estiveram sempre na lista, entre eles o meu nome.

Acordos mudos – Vi que não teria como fazer uma prestação de contas e alcançar a credibilidade necessária para buscar o voto.

O meu nome era absolutamente inconveniente ao “establishment”, comprometido com  o status quo,  cujo único objetivo é a radicalização, em busca do poder. e interesses pessoais

No processo eleitoral, quando se tem propostas em benefício coletivo e não é possível passá-las à opinião pública, elas não chegam a lugar nenhum.

As pressões e o controle do poder político e econômico anulam quem tenha estilo inovador e independente de campanha.

Pressões - Realmente, causa perplexidade a atual cooptação no quadro eleitoral do estado.

Exemplo emblemático foi de uma velha amiga do oeste potiguar, que me ligou e disse ter sido procurada por uma pesquisa, quando estava na feira.

Preferiu não citar a preferência pelo meu nome, com medo de ser denunciada e o  prefeito demitir a sua filha.

Outro fato: propus um debate aberto, no qual se radicalizaria com propostas concretas em benefício do estado e do país, além de mostrar que o papel do senador é "legislar" matérias relevantes, como foram a reforma trabalhista, reforma previdenciária e outras.

Entidade de classe expressiva considerou "incoveniente" a proposta, certamente para proteger do confronto o seu candidato preferencial.

Guimarães Rosa teve razão ao afirmar: “Inútil fugir, inútil resistir, inútil tudo”.

Clube privado - O RN se transformou num “clube privado”, com acesso restrito aos apoiados pelos governos federal, estadual, municipal, grupos econômicos e partidos, que disponham de milhões do Fundo Eleitoral.

Maioria silenciosa - Na Constituição Federal é previsto o direito à reivindicações, manifestações e protestos, em defesa de direitos ou contra o abuso de poder.

Se por acaso existir uma “maioria silenciosa”, que reaja e leve o eleitor ao voto livre em 2 de outubro, esses “acordos mudos” serão derrotados.

Do contrário, nada mudará.

Mais uma vez, agradeço aos que acreditarem na minha mensagem.

Mesmo diante de tantos obstáculos, acredito no Brasil.

Sócrates, o filósofo grego, repetia: “O segredo da mudança é não focar toda sua energia em lutar com o passado, mas em construir o novo

Olho aberto

Mérito I – Por notórios méritos em suas carreiras de magistrados, o desembargador Cornélio Alves e o desembargador Expedito Ferreira foram escolhidos, respectivamente, presidente e vice-presidente (e também o corregedor regional eleitoral), do Tribunal Regional do Eleitoral do RN.

Mérito II – Outro reconhecimento de competência e lisura de conduta foi a nomeação do juiz federal Ivan Lira de Carvalho para desembargador do TRF da 5ª Região.

Vice - A candidata à presidente Simone Tebet anuncia na próxima semana, o senador Tasso Jereissati como seu vice.

A Convenção do MDB será no dia 27 de julho, de forma virtual.

Expectativa I – Bolsonaro terá conversa por telefone na próxima segunda feira com o presidente Zelensky, da Ucrânia. Irá abordar solução para o fim da guerra, defendendo que seja o mesmo processo da Argentina, na Guerra das Malvinas.

Expectativa II - Em 14 de junho de 1982, os argentinos em Puerto Argentino se renderam às tropas britânicas e a guerra chegou ao fim.

Será uma missão dada por Putin, ao presidente brasileiro?

Atuação - “Dar a César o que é de César”. Independente de posição política pessoal, o senador Jean Paul Patres tem demonstrado desenvoltura e presença no cenário político nacional.

Vacinas - Mike Ryan, diretor da OMS, declarou que as vacinas contra Covid19 são boas para evitar quadros graves.

Mas, não são eficazes para evitar a infecção.

Demolição - Hoje, 16, será demolido o edifício de dez andares que pegou fogo na rua 25 de Março, SP.

Outros oito imóveis estão interditados na área.

 

 

 

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