Postado às 04h28 | 04 Mar 2021
O filme sempre se repete.
Quando é para impor sacrifícios econômicos aos servidores, assalariados, públicos ou privados (sobretudo a classe média), a justificativa é o equilíbrio fiscal e não afetar o “mercado”.
Não se admite outra alternativa, ao contrário das diretrizes adotadas em outros países, durante a pandemia.
Agora, o presidente Bolsonaro decide aumentar o imposto cobrado sobre os bancos como compensação para equilibrar preços de combustíveis.
O mundo desabou, quando os bancos brasileiros pagaram menos tributos do que indicariam as alíquotas de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro Líquido ao longo do período de 2010 a 2019.
O Brasil cobrou apenas 14,3% de imposto de renda sobre o lucro das instituições financeiras. Do expressivo lucro de R$ 721 bilhões, foi paga a quantia de apenas R$ 103 bilhões, sobrando lucro líquido de R$ 618 bilhões.
Independente de aplaudir ou não o presidente Bolsonaro, ele agiu certo.
Salvo, se a oposição radical, ou quem se oponha, queiram defender os “coitados” dos banqueiros!
O deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, ainda está no “fio da navalha”. Nesta terça, 2, o STF arquivou (3 x2) denúncia contra ele, de participação em organização criminosa, na chamada “quadrilha o do “PP”.
A decisão beneficiou os deputados Aguinaldo Ribeiro (PB), Eduardo da Fonte (PE) e o senador Ciro Nogueira (PI).
Corrupção passiva - O “nó” é que, além dessa denuncia, o STF já aceitou denúncia contra Lira, na qual é acusado de corrupção passiva. Em novembro de 2020, um pedido de vista do Ministro Dias Toffoli parou a ação penal, até hoje. Pode voltar a qualquer momento.
Espada de Dâmocles – Fica a pergunta: no afastamento de Bolsonaro e Mourão, o deputado Lira poderia assumir a presidência da República? Um precedente do STF estabeleceu que réus em ações penais podem comandar Casas do Congresso, mas não substituir o presidente e o vice, no caso de ausência de ambos do país.
Associação – A Agrícola Famosa (Mossoró, RN/CE) celebrou parceria com a espanhola Citri&Co, líder na produção e comercialização de frutas cítricas na Europa. A união por meio de joint venture, formará um dos maiores conglomerados globais do setor de frutas frescas.
Fusão – Há probabilidades de fusão futura das empresas e abertura do capital na Europa e no Brasil. A união possibilitará o aumento do “portfólio” de produtos, ofertando também frutas como uva, manga, laranja e limão. Boa notícia para o RN, embora apenas 30% da Famosa esteja em nosso território.
Pleito legítimo – Cresce a luta pela desoneração da folha de pagamentos, com sistema mais simples, menos burocratizado. A Confederação Nacional de Serviços defende a criação de imposto sobre movimentações financeiras para servir de compensação.
Governadores – A maioria dos governadores decidiu montar hospitais de campanha, se a ocupação ficar acima de 80% de leitos de UTI. A montagem leva quatro dias. Alguns foram desativados pelo alto custo de manutenção.
Democracia- Pesquisa do Instituto Locomotiva aponta que 72% dos brasileiros concorda que a democracia tem problemas, mas é melhor do que outras formas de governo. O estudo mostra que 84% dos eleitores acham que podem influir através do voto.
Moro – A imagem do juiz Sérgio Moro endeusada pela mídia internacional começa a desgastar-se.“Economist” e “New York Times” já lhe dão as costas, acusando-o de parcial, face às acusações do possível lado sombrio da operação Lava Jato”, em julgamento no STF.
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