Postado às 04h27 | 25 Fev 2021
Mais uma vez está provado que o verdadeiro “mercado aberto” age com racionalidade e não se opõe às regras do Estado, ao contrário dos especuladores, que usam a liberdade econômica como “slogan” para amedrontar governos. É emblemática a decisão do presidente Bolsonaro, ao mudar a presidência da Petrobras. As ações da empresa sobem, inclusive no mercado de NY e a tendência é recuperar as perdas, decorrentes dos factoides usados para desvalorizá-las.
Liberdade - A realidade é que, em nome da liberdade de mercado, o país não poderia crescer com a Petrobras exportando petróleo cru (totaliza quase 50% da produção nacional), através de multinacionais e importando o mesmo produto refinado das mesmas empresas.
Política suicida - Essa política, atrela sem alternativas, o preço dos derivados ao mercado internacional e câmbio. No mundo, das 25 maiores empresas de petróleo e gás natural, 19 são estatais e controlam 90% das reservas e 75% da produção nacional. Todas elas não se localizam em “economias fechadas”, mas sim em países capitalistas.
Liberal – Impõe-se desmistificar, que “liberal” seja sinônimo de “liberou geral”, “privatização sem controles”. Em absoluto. Liberalismo não é ideologia, mas sim doutrina, baseada na liberdade, com princípios que se ajustam a cada país.
Agenda – É possível manter no Brasil uma “agenda liberal”, sem a ortodoxia que o “tzar” Paulo Guedes pregou como “aluno” das teorias inflexíveis de Milton Friedam, da Escola de Chicago. O “tzar”, inegavelmente um técnico competente, começa a entender que, sobretudo pós pandemia, prevalecerá o liberalismo social.
Montanha – Nessa visão, a tentativa de regular preços na Petrobras, sem intervencionismo nocivo, não significou catástrofe, ou negação da importância do mercado. Os fatos mostram, que o mercado quer “segurança jurídica” e se adapta às regras do estado. O pânico anunciado, nada mais foi, do que a “montanha parir um rato”.
Trump I – O ex-presidente terá de entregar as suas declarações de impostos e registros financeiros ao MP de NY. A ordem foi do Supremo Tribunal dos EEUU.
Trump II - O jornal The New York Times publicou reportagens, que revelaram Trump não pagando Imposto de renda em 11 dos últimos 18 anos e que ele pagou APENAS 750 dólares, em 2016 e 2017.
Venda de estatais – Há quem defenda junto a Bolsonaro vender estatais, pegar parte do dinheiro e abater dívida e outra parte distribuir para os brasileiros pobres, atendidos pelos programas sociais do governo.
Seleção - O tesouro nacional gasta R$ 30 bi anualmente com estatais. A ideia é boa, porém haverá de ser feita seleção sobre quais estatais devem ser vendidas. Com boas gestões, certas estatais podem ser rentáveis.
Falha moral – A ONU qualifica de “falha moral”, 10 países monopolizarem 75% das vacinas disponíveis, enquanto 130 não receberam uma única dose.
Boa notícia – Em processo de reabertura a indústria de beneficiamento de castanha Aficel, de Mossoró. Volta com o novo nome, de “Best Nuts”.
Cajucultura - Índia e Brasil respondem por 90% do processamento e exportação da castanha industrializada. O produto é alimento rico e ainda serve para fabricar remédios e cosméticos. A versão com casca e desidratada é a mais vendida para o exterior.
Internet- A Comunidade Europeia estuda implantar tarifa social para a Internet. Teria preços mais baixos para as famílias carentes.
Recíproca – A China proibiu a difusão da BBC World News. Medida tomada, após o Reino Unido cancelar a licença do principal canal internacional de TV chinês.
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