Postado às 07h03 | 28 Dez 2020
Lúcida a observação de João Amoedo, do Partido Novo. Ele reconhece que haverá recuperação da política brasileira, com a volta à cena de nomes respeitáveis, sem máculas éticas.
Fala-se no surgimento de movimento “suprapartidário”, para o lançamento de candidatos na eleição de 2022, que possuam a indispensável vocação pública, preparo intelectual e credibilidade pessoal para o exercício de mandatos. A inspiração viria de Joe Biden nos EEUU, onde “valeram” a longa experiência e a trajetória política do indicado.
O movimento se propõe conciliar o “novo” com a “experiência comprovada”, sem discriminar pela idade, atividade profissional, ou o fato de já estar na política há tempo.
O objetivo seria barrar “aventureiros”, “carreiristas”, “oportunistas”, travestidos de renovadores, quando, na verdade, são aproveitadores de governos, meros “factoides da moralidade”. Esses tipos oneram o país, tanto quanto os corruptos.
A febre do “novo” em 2018 deixou exemplos melancólicos como o de Witzel no RJ.
“Time” de nordestinos
As preocupações seriam em relação a presidência da república, as eleições majoritárias (governador e senador) e bancadas proporcionais (deputados). Sabe-se, que as primeiras articulações nascem em Pernambuco, onde se fala no ex-ministro do TCU, José Mucio Monteiro para governador.
A ideia seria a formação de um “time de governadores nordestinos”, com nomes expressivos, de bom transito em Brasília, independentemente de partidos, como Cássio Cunha Lima (Paraíba), Rogério Marinho (RN) e ACM Netto (Bahia).
Propostas & verdade
O movimento exigiria como prerequisito, que os candidatos mostrassem previamente “propostas concretas” (executivo e legislativo), falando a verdade, sem temor da perda de votos, anunciando inclusive as medidas amargas, a serem exigidas na reconstrução do país, após a pandemia.
A estratégia suprapartidária começaria com a mobilização de partidos e coligações, no sentido de que fosse definido como critério na formação de chapas em 2022, a “credibilidade dos candidatos”, considerando currículos pessoais de eficiência comprovada.
Certamente, o eleitor aspira dispor de melhores opções em 2022, na hora de votar. Somente com esse processo seletivo responsável poderá ocorrer a recuperação da crença na política, o único meio de fortalecimento da democracia brasileira.
A interrogação é sobre quem iria liderar um movimento desse tipo?
Quem?
1. O acordo do Brexit desatou o “nó” entre o Reino Unido e a União Europeia.
2. O dia 31 dezembro seria a data fatal para formalizar a saída. Com as “idas” e “vindas” decorrentes das exorbitantes exigências inglesas, começou a faltar comida em Londres. Milhares de caminhões com alimentos eram retidos no Canal da Mancha, pelos riscos da Covid19. Tais fatos levaram o primeiro ministro a transigir e aceitar o acordo.
3. Todos perderam, mas a vaidade e o nacionalismo xenófobo dos ingleses fazem com que a conta seja mais alta para o Reino Unido. A história comprovará.
4. A China deve ultrapassar EUA como maior economia global em 2028 e não mais em 2033. Já no Brasil é prevista queda de 5% em 2020, porém o país estará entre as 12 maiores economias. Chegaria ao 9º posto, somente em 2035.
5. Enquanto isto, muitas “especulações” sobre os rumos do leilão da tecnologia 5G no Brasil (???).
Perda irreparável
O falecimento do Jurista Francisco Xavier Pinheiro foi perda irreparável. Erudito e de competência notória marcou a sua passagem na docência, magistratura e advocacia.