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Ney Lopes no jornal "Agora RN": De tudo um pouco

Postado às 05h14 | 16 Fev 2021

  • Não no RN – A variante brasileira da covid 19 foi identificada em 10 estados brasileiros. Graças a Deus o RN está fora. Quinze outros países nas Américas, na Europa e na Ásia já combatem a mesma mutação.

  • No mínimo, estranho- ACM Neto é um político em ascensão, não se pode negar. Porém, muito estranha a atitude do “veto” dele à ida do deputado João Roma para o ministério da Cidadania. Afinal, o novo ministro não é do DEM, mas do partido Republicanos, que o indicou, independente da vontade de ACM Netto.

  • Menudos – Quando prefeito de Salvador, ACM Neto formou o seu próprio grupo político, que ficou conhecido como “os três menudos”: João Roma chefe de gabinete; Bruno Reis, o vice e Leonardo Prates, da saúde.

  • Estratégia – ACM Neto distribuiu os “três” em partidos diferentes: Bruno ficou no DEM e o sucedeu; João foi para Republicanos e Prates PDT. Antigos militantes do DEM foram afastados e perderam as suas bases eleitorais.

  • Diferença – Bruno Reis e Leonardo Prates nasceram na política, através da burocracia da Prefeitura de Salvador. João Roma, não. Ele é descendente da sétima geração do Padre Roma, um dos líderes da Revolução Pernambucana (1817). O avô foi deputado federal três mandatos. Ele próprio militou na juventude do então PFL, chegando a presidir nacionalmente em 2003, aliás juntamente com um potiguar, o advogado e jornalista Ney Lopes Júnior.

  • Amizade – O ministro João Roma não nega amizade e gratidão a ACM Neto. Mas diz estar sendo vítima da “briga” entre o ex-prefeito e Rodrigo Maia e que teria de “cumprir a missão” do Republicanos. Explicação convincente. Conhecendo a tradição de ACM Neto e de João Roma, não acredito em “combinata” entre os dois. O tempo será o grande juiz desse relacionamento político e tudo voltará a normalidade.

  • ACM Neto - Afinal, ACM Neto não rompeu com os ministros Tereza Cristina e Onix Lorenzoni, militantes do seu próprio partido, nem opinou que eles se afastassem do governo. Por que o deputado João Roma, de outro partido, não poderia aceitar o convite que lhe foi feito? A aceitação não implica em traição, rompimento, ou inimizade, até porque o caráter bem formado do ministro João Roma (que conheço bem) não permitirá tal comportamento.

  • Não quer sair – O “tzar” Paulo Guedes é o ministro mais apegado ao cargo. Para impor o que pensa, sempre justifica com temas que ninguém discorda:  “responsabilidade fiscal” e “teto”. Ultimamente, sob esse pretexto, tentou retardar o “auxilio emergencial”, condicionando-o às reformas.

  • Encurralado – Os presidentes do senado e da câmara, com o aval do presidente, “encurralaram” o “tzar”, que foi obrigado a aceitar a volta imediata do auxílio emergencial. Do contrário, à sua “cabeça” estaria a prêmio. Como não quer deixar o governo, Guedes faz o que Bolsonaro e o Centrão querem.

  • Caern- O presidente da CAERN Roberto Linhares lança proposta para quitação de contas atrasadas de água e esgoto, reforçando o “caixa” e aliviando usuários em mora, com descontos. Ele mostra que a questão fundamental não é a empresa ser pública, ou privada. O que vale é a gestão eficiente.

  • Piada? Será verdade essa história de Huck candidatar-se a presidente da República pelo partido socialista? Só falta João Dória o acompanhar.

Candidato a governador do RN

1. O paulista Luiz Roberto Barcelos, chamado “rei do melão”, é um dos fundadores da “Agrícola Famosa” de Mossoró. Sempre ele demonstrou que não era apenas empresário, mas também político. Declarou em março de 2018, ao jornalista mossoroense Cesar Santos, que o seu nome estaria à disposição do RN.

2, Em 2020 ensaiou candidatar-se ao senado. Chegou a vincular-se ao ex-deputado Flávio Rocha, no movimento que tinha como slogan: “ liberalismo da economia; conservadorismo dos costumes”.

3, Em 2022, ao que transpira dos bastidores, está decidido a candidatar-se ao governo do RN. Realmente, ele escolhe um estado, que prestigia quem vem de fora. Basta ver o cenário político local atualmente.

  • Mourão – A versão é que a dupla de ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Ricardo Salles (Meio Ambiente) alegra-se com o “isolamento” do Vice-Presidente Mourão. Ambos trabalharam para afastar Bolsonaro do vice, com o apoio dos filhos do chefe do executivo, que detestam o general.

  • Lula- O ex-presidente Lula esteve internado no hospital Sírio-Libanês, com uma espécie de infecção na corrente sanguínea. O diagnóstico é que está “clinicamente estável”, mas em repouso.

  • Mandetta - O ex-ministro Henrique Mandetta diz que o DEM “não dá segurança de projeto nacional a ninguém”. Admite deixar o partido.

 

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