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Moro é rejeitado em movimentos pela democracia e critérios geram debates

Postado às 04h41 | 03 Jun 2020

Painel

Ele não Os critérios para definir quem pode participar dos movimentos da sociedade civil criados em defesa da democracia estão gerando debates dentro dos grupos. Ainda que se disponham a congregar pessoas de múltiplos pontos do espectro ideológico, há diferenças que podem ser irreconciliáveis. No caso do 'Juntos pela Democracia', diz-se que a porta está quase totalmente aberta. "Entrarão todos, menos os fascistas. Moro, fora. É o limite", diz o jornalista Juca Kfouri, um dos articuladores.

Espalha roda No "Basta", que reúne juristas e advogados, Moro também não seria bem recebido. "Natural que exista constrangimento com a adesão de algumas pessoas. Estas mesmas figuras são responsáveis diretas por parte importante das mazelas do país", diz o advogado Marco Aurélio Carvalho, um dos articuladores do manifesto.

Verão passado "Não se pode esquecer que o bolsonarismo é filho legítimo da Lava Jato e do golpe de 2016", completa. A presença da assinatura do ex-procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da Lava Jato, quase fez com que o advogado Carlos de Almeida Castro, o Kakay, retirasse seu apoio, como mostrou a coluna de Mônica Bergamo.

# O "Somos 70%", inspirado em resultado de pesquisa do Datafolha, foi criado pelo economista Eduardo Moreira e disseminou-se de forma descentralizada nas redes sociais. Por esse caráter difuso, Moro teria mais facilidade em se juntar ao clube: bastaria publicar a hashtag do movimento em seu perfil.

Pode chegar "Essa é a diferença do Somos 70%. Não é um movimento com dono, não escolhe as pessoas. As pessoas que o escolhem", diz Moreira. "Qualquer um que esteja contra o governo faz parte. É uma constatação. Não tem lista nem veto", completa.

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