Postado às 06h51 | 07 Jun 2020
Estado
Enquanto o mercado tenta acompanhar de perto os movimentos do Thomaz Bastos, Waisberg, Kurzweil Advogados – escritório especializado em recuperações judiciais que atuou pela Avianca Brasil e que também foi contratado pela Azul – a cartada final pode vir do Pinheiro Neto Advogados.
Segundo fontes, o time de insolvência do escritório teria sido contratado para coordenar eventual recuperação judicial brasileira com simultâneo pedido de “Chapter XI” na jurisdição norte-americana, onde são negociadas ADRs da empresa.
Advogados da área explicam que, enquanto a lei brasileira permite, em tese, a retomada imediata de aeronaves arrendadas à Azul por financiadores estrangeiros, a lei norte-americana daria um respiro temporário nos pesados alugueis.
Indagada se teria contratado o Pinheiro Neto, a Azul confirma, mas explica que contratou o escritório “bem como a TWK, para auxiliar nas negociações comerciais”.
Informa também que contratou a “Galeazzi & Associados e a Plane View Partners, para apoiar na estratégia do plano de frota da Azul e no relacionamento com fabricantes e empresas de arrendamento de aeronaves”.
Tudo, segundo a companhia aérea, para minimizar os impactos da crise do coronavírus e preparar a empresa para o pós-pandemia.