Postado às 17h21 | 23 Out 2020
Vereador Ney Lopes Jr e o Rei Pelé, nos anos 90
Ney Lopes
Hoje, 23, Pelé, o Rei do Futebol, completa 80 anos de idade. Recordo que, nos anos 90, ao lado do meu filho, hoje vereador Ney Lopes Jr, tivemos a oportunidade de cumprimentá-lo, em solenidade no Palácio do Itamaraty, em Brasília, quando fui distinguido com a outorga da condecoração Grande-Oficial , da Ordem do Rio Branco.
Pelé na ocasião foi um dos homenageados. Ney Jr, durante o cock tail, pediu para ser fotografado com ele, no que foi atendido e guarda essa foto como relíquia (ver postagem). Entretanto, esta não foi a primeira vez que estive com Pelé. Anteriormente, nos anos 1971 e 1972,
Pelé visitou Natal. Na época, pertencia ao secretariado do governador Cortez Pereira (chefe da Casa Civil e depois secretário de Justiça). Participei das homenagens que lhe foram prestadas, no Hotel dos Reis Magos.
Recordo o jogo amistoso realizado no velho Estádio Juvenal Lamartine, em dezembro de 1971, entre o América e o Santos FC.
Era a primeira vez em que o “Rei” jogava em terra potiguar. Senti grande emoção ao assistir o gol de Pelé naquela partida, terminada com o placar favorável ao Santos (2 a 1).
Ao ver Pelé jogar, veio à mente a Copa do Mundo de 1958, quando tinha 13 anos de idade. Assisti pelo rádio Brasil e País de Gales, partida emocionante. Já no final, Pelé com 17 anos de idade, entregava ao mundo o seu cartão de visitas. Fez o único gol, que garantiu a classificação do Brasil.
A descrição radiofônica do locutor Fiori Gigliotti, ainda hoje ecoa na memória, com a expressão usada por esse narrador: “Atenção Brasil! ”.
Pelé, ainda, jogou em Natal, em 1972 contra o ABC, que se classificara na série A. O Santos venceu por 2 a 0.
No dia do jogo, realizado no Castelão, recém-inaugurado, a cidade parou e 49 mil pessoas foram assistir o duelo entre Pelé e Alberí, o então ídolo do ABC.
César Virgílio, repórter que entrevistou Pelé, conta episódio humano.
Na saída do estádio, uma senhora de idade tentava aproximar-se do Rei, que percebeu e logo entregou-lhe a camisa que usara no jogo.
Foram gestos como esse, que o tornaram respeitado em todo o planeta. Salve Pelé!