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“Jogo jogado” na política do RN

Postado às 04h25 | 08 Fev 2022

Ferve a política do RN.

Dois personagens se sobressaem: Carlos Eduardo Alves, ex-prefeito de Natal e Rogério Marinho, ministro da República.

O traço marcante foi a ousadia de ambos se lançarem candidatos ao senado, sem a confirmação prévia das decisões partidárias e composições.

Carlos – O ex-prefeito não gaguejou, ao dizer que está em progresso sua aliança política com Fátima Bezerra.

No mesmo dia, o chefe da Casa Civil do governo declarou que a governadora “ainda” nada decidiu.

Porém, quem conhece Carlos Eduardo sabe que ele não falou no vazio. O entendimento está em marcha galopante para unir o PDT ao PT.

Estilo Fátima – Recordar é viver! Em 2018 na composição política de Fátima para o governo do estado, houve episódio semelhante.

O PCdoB para apoiar Fátima condicionou a aprovação do nome do geólogo Gutemberg Dias, como vice.

Em silêncio, (como hoje) a governadora optou pelo seu preferido Antenor Roberto.

Rogério – O ministro Rogério Marinho fez como Carlos Eduardo: definiu-se candidato ao senado, com silentes ressalvas, em relação ao presumido concorrente Fábio Faria.

Não faria isso, numa véspera de visita presidencial ao RN, se não fora pelo menos “pré combinado”, em Brasília.

Aparência – Pelo que se vê, tanto Carlos, quanto Rogério, parecem estar com o “jogo jogado” nos bastidores.

No caso do PT, o que Fátima deseja é ter Antenor Roberto novamente como seu vice.

Ela disputará o senado em 2026.

Na hipótese do PL, sabe-se a absoluta prioridade de Fábio, por várias razões, para eleger o seu pai deputado federal.

O caminho é apoiar Rogério para o Senado.

Diferença – A única incógnita ainda é no PL-RN e aliados: quem disputará o governo do estado?

Será que com a hipótese do PSDB aliar-se ao MDB, o quadro se inverterá, com Ezequiel para governador e Walter Alves vice?

Olho aberto

Recesso – A coluna entrará em recesso. Somente voltará após o carnaval.

História – Amanhã, quarta 9 de fevereiro, dia histórico no RN.

Finalmente, as águas do São Francisco começam a chegar ao estado, embora faltem ainda obras complementares.

Mérito – A história é feita de fatos presentes e passados.

Hoje, é incontestável o mérito do presidente Bolsonaro e do seu ministro conterrâneo Rogério Marinho. Fizeram o que governantes não têm o hábito de fazer: concluir obra já iniciada.

A parceria com o governo do estado contribuiu para essa conquista.

Homenagens - Ministro Aluízio Alves e seus assessores Abelírio Rocha, Romulo Macedo e Alexandre Firmino; Senador e Ministro Fernando Bezerra são conterrâneos que foram decisivos para o eixo norte da Transposição do São Francisco chegar hoje ao RN.

As obras concluídas pela “vontade política” do presidente Bolsonaro tiveram início nos governos FHC, Itamar Franco, Lula, Dilma e Temer.

Nervosismo - Mudanças de partido, desincompatibilização de cargos públicos, celebração de alianças e federações fazem com que os nervos políticos fiquem à flor da pele.

MD/PSDB – Poucos fazem fé na aliança do MDB com o PSDB. Os dois partidos sofrerão sangria em suas bancadas.

As candidaturas de Dória e Simone Tebet não crescem.

União Brasil – O presidente do “União Brasil”, Luciano Bivar, fixou –se na hipótese dele ser candidato a vice de “alguém”.

Pode ser de Moro, Tebet. Dória, ou outro partido que o aceite.

Federações – O STF julgará a constitucionalidade das federações partidária.  

O parecer prévio do ministro Barroso será mantido, com os registros no início de abril.

Apenas poderá aumentar mais 15 dias, no prazo para o TSE apreciar e julgar os pedidos de federação.

 

 

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