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Joe Biden vai apresentar plano econômico de vários biliões de dólares na próxima semana

Postado às 07h14 | 10 Jan 2021

O presidente eleito Joe Biden apontou esta sexta-feira, 8 de janeiro, que os americanos precisam de mais ajudas económicas para fazer face à pandemia de Covid-19 que ceifou milhões de postos de trabalhos desde março do ano passado, revela a “Reuters”. Para apoiar os cidadãos, o próximo presidente afirmou que irá apresentar um plano com um custo de vários biliões de dólares na próxima semana, estando a apresentação marcada para quinta-feira.

Depois de apresentar alguns membros da sua económica, Biden sustentou que os novos dados mostram que os EUA perderam 140 mil postos de trabalho no mês de dezembro, sendo que não se verificava uma queda no emprego desde abril. Segundo Biden, a sua proposta incluiu planos de alívio para os governos de cada estado mas também de localidades, bem como um apoio para cidadãos que perderam rendimentos ou que não conseguem comportar com a renda atual.

O presidente eleito propôs ainda o aumento do salário mínimo para 15 dólares (12,27 euros) por hora, uma promessa que já tinha abordado durante a sua campanha, e aumentar os subsídios de desemprego para os dois mil dólares (1.636,53 euros) em vez dos atuais 600 dólares (491 euros). “Precisamos de mais ajuda direta para as famílias e pequenos negócios, finalizando o trabalho do pagamento direto de um subsídio de dois mil dólares. 600 dólares não são o suficiente”, disse Joe Biden no seu discurso esta sexta-feira.

Joe Biden está confiante de que irá conseguir aprovar o seu plano no Congresso, uma vez que os democratas asseguraram esta semana o controlo da Câmara dos Representantes. Embora o plano inicial estivesse previsto para um valor abaixo de um bilião de dólares, “as investigações económicas confirmaram que, com as condições atuais da crise, nomeadamente com taxas de juros baixas, tomar medidas imediatas vai ajudar a economia”.

De acordo com o ex-vice-presidente de Barack Obama, este apoio é necessário agora para “evitar um custo económico mais amplo, que pode causar desemprego de longa duração, fome, sem abrigos e insolvências”. (Jornal português) 

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